Let's take the jury
You sick judgemental fools
I'll bury you six feet deep
Cause I'm tired of your rules
Fuck you and your opinion
How could you be so blind?
What goes around
Comes back around in time
You don't know shit
You don't know shit
About me
You don't know shit shit shit
Don't know a Goddamn thing about me
Keep looking down on me
I am more than you'll ever be
Cut me deep but I won't bleed
Gonna kick kick
Kick me when I'm down
Kick Me - Sleeping With Sirens
Pela primeira vez em muito tempo, Helena estava ansiosa.
Ela havia escolhido a sua melhor camiseta preta, uma com a estampa do Iron Maiden, e um short novíssimo e rasgado que havia ganhado de presente da loja em que trabalhava. A ocasião pedia uma maquiagem, de forma que ela passou um delineador leve e pintou seus belos lábios vermelhos com um batom preto. Nos pés, um tênis novíssimo que comprara no dia anterior; Para coroar, Helena passou até mesmo perfume. Estava prontíssima para conhecer a dona Leonor.
— Helena? — Os dois olhinhos castanhos de João apareceram pela fresta da porta entreaberta. — Onde você vai?
A garota fez um sinal para que o irmão entrasse. Assim que estava dentro do quarto, ela o abraçou e fez um carinho nos seus cachos escuros.
— Estou indo conhecer a família do meu namorado. — Comentou ela, abraçando o menino. — Mas eu volto, pode ficar tranquilo.
João carregava um desenho nas mãos. Ele gostava de rabiscar e pintar.
— Eu fiz para você. — E o entregou à irmã. Helena tomou a obra em mãos e sorriu: Era um desenho dela, toda imponente e bela, usando uma coroa de rainha. — Aliás, você está muito bonita.
— Você é muito talentoso, meu amor. — E beijou-lhe na bochecha. — Quando eu voltar, levo você para tomar sorvete, está bem?
Ele assentiu, mas ainda havia algo que o incomodava.
— Eu não quero ficar aqui sozinho com o papai... — E esfregou os próprios braços. — Ele me dá medo.
Helena suspirou, com o coração apertado. Sabia que Francisco estava longe de ser um bom pai, e o recente histórico de agressão a João deixava Helena apreensiva.
— Evite-o. Não faça contato visual com ele. Mantenha a porta do quarto fechada. Faça tudo que ele mandar, mas apenas o que ele mandar. E, qualquer coisa, você tem meu número. — Apontou para o celular. — Eu prometo que nós vamos sair dessa casa um dia, tá? Só me dê um tempo.
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Nunca Mais Seremos os Mesmos
RomanceLeonardo, aos dezessete anos, acaba de perder sua mãe de forma abrupta e traumática. Se sentindo apenas um peso no mundo, o garoto acaba por viver com sua avó e se obriga a encarar uma nova vida, cheia de medos e mistérios. Dentre tantas incertezas...