capítulo 8

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Pov. Grace

Ser mãe sempre foi um dos meus grandes sonhos que após vários abortos e através de um exame foi destruído de uma forma que aos poucos também foi me destruído por dentro

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Ser mãe sempre foi um dos meus grandes sonhos que após vários abortos e através de um exame foi destruído de uma forma que aos poucos também foi me destruído por dentro. Me doía muito lembrar que eu nunca poderia gerar meus próprios filhos e a cada dia essa dor só aumentava.

Isso acabou prejudicado meu psicológico de uma forma que me fez entrar em depressão e teve uma certa vez que eu quase me matei. Porém, para minha sorte o Carrick (Meu marido) chegou a tempo e me impediu de partir como eu havia planejado. E desde esse dia o Carrick me deu todo apoio possível para que eu me recuperasse.

É claro que não demorou muito para que a notícia se espalhasse pela cidade já que o sobrenome GREY é muito prestigiando. Então não é segredo para ninguém que eu sou uma ômega, por cima infértil e ainda para completar não a menor capacidade de reproduzir uma vida. Eu sou Grace Grey uma médica que todos os dias salva diversas vidas e simplesmente não posso se quer gera uma. Julgo que seja por isso que eu não consigo compreender a ironia da vida.

Enfim, com o tempo eu fui tentando aceitar isso e foquei minha mente totalmente no trabalho. Acredito que minha vida melhorou muito depois que me conformei e decidir que eu não desistiria do meu sonho, porquê existem outras maneiras de realizá-lo como adoção.

Teve uma noite onde eu estava fazendo patrão e nesse dia recebemos uma criança pequena na emergência. Esse garotinho chegou estava em uma situação grave que precisou ser atendido imediatamente.

Enquanto ele fazia alguns exames, eu fui falar com o policial Ramos que havia trazido ele aqui por hospital. E quando o policial me contou o que havia acontecido eu fiquei horrorizada ao saber da história toda. Aquela pobre criança tinha acabado de perder a sua mãe que era uma drogada e saber disso me deixou triste em ver que agora aquela criança pequena estaria sozinha em um orfanato cheio de pessoas desconhecidas.

Então para resumir eu resolvi adota-lo junto com meu marido que também ficou encantado pelo Christian quando o conheceu. Quando demos entrada na papelada da adoção foi um pouco complicado, mas não muito difícil de conseguir a sua guarda provisória e como ele não tinha mais nenhum parente vivo logo conseguimos sua guarda total.

No começo não foi muito fácil o Christian se adaptar,pois, ele era muito fechado e muito retraído. Mas lentamente meu menino foi se abrindo mesmo ainda mantendo uma certa distância.

Os anos foram se passando e a cada dia o Christian foi deixando a gente se aproximar da maneira dele. Porém, não tanto como eu gostaria.

Após um ano eu adotei outra criança que se chamava Elliot que havia acabado de perder alguém assim como o Christian. Mas, no caso dele foi sua avó que era até então sua única parente viva. Com a chegada do Elliot notei que o Christian ficou meio sem jeito e sem saber como agir com aquele novo membro da família.

FUTURA SENHORA GREY - Leah clearwater & Christian Grey.Onde histórias criam vida. Descubra agora