Não sou sua mulher...

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Obs.: O capítulo de hoje está pegando fogo! Aproveitem... Espero que toda está espera pelo hot, tenha sido válida! 🔥🔥🔥🔥🔥

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*Megan Sulivan*


Saio correndo do quarto, sem olhar para trás ou aguardar por palavras doces que me farão mudar de ideia. Entro no meu quarto rapidamente e me encosto na porta. Respiro fundo e penso no que acaba de acontecer. Eu nunca... nunca me senti dessa maneira, foi minha primeira vez recebendo um oral... Braddy dizia que era nojento, agora posso ver a diferença que um homem e um moleque possuem.

Passo a mão pelos locais que Max me beijou e mordeu, meu corpo ainda se lembra vividamente da sensação de sua pele quente em contato com a minha e aqueles olhos, era como se eu estivesse sob o efeito de um feitiço e não queria me desvencilhar daquilo.

Eu devo me lembrar do meu lugar, mesmo não sendo sua empregada agora, ainda somos de mundo completamente opostos e só estou aqui, em Veneza, por negócios, não vim para diversão ou perversidades. Tenho que me recompor, vou pegar minhas roupas e ir para uma caminhada.

Abro minha mala e percebo que minha lingerie vermelha não está aqui... Aquele pervertido miserável! Pois ele que fique com ela, como lembrança de algo que nunca poderá ter. Pego sua mala e deixo em frente a sua porta. Tento ouvir através da porta, mas só consigo ouvi-lo falando em tom bravo com alguém por telefone. Não quero que ele me veja tentando espiar, só deixo suas coisas e vou embora.

...

Estou no hall de entrada do hotel, após uma leve caminhada e vejo Mark fazendo check-in, ele não precisava vir, já que é do setor de recursos humanos, mas insistiu em vir... July me disse que ele só veio por minha causa e depois do que aconteceu, parece que é isto mesmo. Desde nosso encontro e daquele beijo, nós não tocamos mais no assunto, mas o clima ainda é estranho, pois Mark ainda tenta me conquistar, mesmo eu garantindo que só haveria amizade. Ele acaba me vendo e vem em minha direção dizendo:

- Megan, que ótimo que já chegou. Como foi a viagem?

- Tudo certo e a sua? – Eu digo tentando não lembrar de Max e eu dormindo juntinhos no avião.

- Foi cansativa, mas sobrevivi. Enfim, gostaria de saber se você não iria querer beber hoje a noite... Soube que há um bar no hotel.

- Não sei, eu vim a negócios, não sei se é uma boa ideia sair para beber logo no primeiro dia... – Eu digo, mas assim que termino de dizer, vejo Max descendo as escadas furioso e fica ainda mais furioso quando coloca os olhos em mim.

- Quer saber? Será um prazer beber um pouco hoje!

- Beber onde? – Max diz, se intrometendo descaradamente, me olhando e ignorando completamente o coitado do Mark.

- Senhor O'Conell? É um prazer conhecê-lo! Sou Mark. – Mark o diz, estendendo as mãos para cumprimentá-lo.

- Claro, Sr. Covinhas, muito prazer, Maxwell, mas pode continuar me chamar de senhor O'Conell! – Max diz, dando um aperto forte nas mãos de Mark.

Mark o olha confuso com esta apresentação desastrosa e eu me pergunto de onde surgiu "Sr. Covinhas", é rude de sua parte lhe dar um apelido desse, mas combina muito com Mark.

- E então? Vão beber onde? – Max diz nos encarando.

- Isso não seria da sua conta. – Eu digo, mas Mark toca meu ombro antes que eu diga outra coisa.

Uma Grande ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora