Madrugada de aceitação...

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Madrugada de aceitação...

*Megan Sulivan*

Já é de madrugada quando ouço um barulho vindo do primeiro andar. Apesar do medo, vou até lá em silencio, andando na ponta dos pés. Desço as escadas devagar e vejo Max na cozinha, limpando o que parece um copo quebrado.

- Está tudo bem? – Eu digo.

- Puta que pariu... Você me assustou. Está tudo bem, só derrubei um copo, acabei te acordando? Me desculpe. – Max diz, terminando de limpar sua bagunça.

- Não precisa se preocupar comigo... – Eu digo e percebo sua mão com sangue. – Você se machucou, se sente ali que vou cuidar disso...

Max faz o que eu pedi e eu pego a maleta de primeiros-socorros. Nos sentamos no balcão e eu começo a limpar o corte, aparentemente não foi profundo, então não precisa de pontos. Termino o curativo e Max coloca sua outra mão no meu rosto, acariciando delicadamente.

- Megan... Eu fui um babaca com você e nunca me perdoarei por ter agido da maneira que agi, foi imaturo e irracional ter ficado em pânico por algo assim... Seria uma honra para mim ter um filho com você, construir uma família e te ter ao meu lado.

Paro tudo que estou fazendo e olho fixamente para Max, mas que porra ele está dizendo? Será que está bêbado?

- Você bebeu por acaso? Não consigo sentir cheiro de bebida... Qual seu proposito ao dizer tudo isso?

- Simples... Depois de refletir sobre tudo que aconteceu e todo tempo que passamos juntos eu cai na real e percebi que meu coração foi arrebatado por você assim que te vi, só não percebi e agi como um babaca negando toda química que temos, não quero mais ficar negando o que sinto ou remoer as coisas que aconteceram no passado. Eu gosto de você, Megan Sulivan! – Max diz e me beija sem esperar por uma resposta.

Seus lábios quentes, reivindicando minha boca para si, faz com que pareça que estou flutuando. Não consigo resistir e me entrego para aquele beijo, tantas coisas aconteceram que acabo não me importando com as consequências ou o passado. Não quero pensar demais e ficar apreensiva sobre tudo, quero me entregar a isso e saber que ele gosta de mim, me deixa extasiada.

Max me puxa para mais perto, afundando o beijo e apertando minha cintura.

- Você é muito gostosa, quero comer você Megan e não vou conseguir ser gentil hoje... – Ele me diz, com aquele olhar feroz.

Ele não espera, pois somente olhando para mim, ele já sabe exatamente o que estou pensando, esse é o nível de nossa conexão e eu também sei que provavelmente é o mesmo que ele. Meu corpo quer desesperadamente seu toque. Max me segura e me coloca no balcão da cozinha, já tirando toda minha roupa, sem rodeios. Estou completamente nua e Max está sem sua camisa, somente com a calça e o zíper aberto, me permitindo ver sua ereção protuberante.

Sinto uma de suas mãos torturando um de meus mamilos, enquanto passa sua língua ao redor do outro, dando pequenas mordidas. Ele para e me olha, sinto seu olhar queimar minha pele e depois sua mão apertando minha bunda com força, fazendo com que eu fique ofegante e ansiosa pelo que está por vir, já faz algum tempo desde a nossa última vez e tudo que aconteceu após, não foi agradável...

-Megan... – Max diz tensionando a mandíbula. – Não aguento mais, preciso sentir você, agora!

Ele está ali, me encarando e esperando minha confirmação com esperança e eu também estou precisando dele nesse instante, então aceno para ele mordendo os lábios.

Ele se posiciona em minha entrada e meu corpo se arrepia em antecipação. Neste momento já estou molhada e pronta para ele, que rapidamente introduz devagar seu membro, me arrancando um gemido do fundo da garganta, ele parece se encaixar perfeitamente em mim.

- Ah Megan, que saudade senti dessa bocetinha! – Ele diz, entrando e saindo de dentro de mim, devagar no início, mas aumentando o ritmo.

Nós já estamos quase em nosso ápice de prazer, quando Max retira seu membro e despeja tudo pelo meu corpo.

Estamos ofegantes olhando um para o outro, sem dizer uma palavra, só curtindo aquele momento. Max me pega no colo e vamos até o banheiro, onde ele ensaboa delicadamente todo meu corpo, me beijando e mordendo no processo.

- Vire-se. – Ele diz em tom de autoridade, o que faz com que meu corpo formigue novamente de desejo.

Max começa a deslizar sua mão por minhas costas e fico arrepiada com seu toque quente. Ele se ajoelha e morde minha bunda, segurando com ambas as mãos e apertando. Inspira profundamente minha intimidade e um som gutural sai do fundo de sua garganta.

Não preciso nem olhar para saber o que acontecerá em seguida, mas Max apenas fica ali parado, me deixando apreensiva.

- Max... Por favor... – Eu suplico e consigo escutar seu sorriso triunfante, ele me dá um tapinha leve em minha nádega e então começa a me lamber.

Ele começa suave e lento, aumentando gradativamente a intensidade. Minhas pernas já estão fracas, pois sei que já estou próxima de um orgasmo. Assim que sinto meu ápice chegando, Max introduz um dedo, me lambendo e dedando ao mesmo tempo. Esta combinação faz com que eu deslize pela parede do box, ficando de joelho após meu orgasmo.

Recupero o folego e olho para cima, vendo a ereção de Max bem a minha frente, estava tão fora de mim que nem percebi o momento que ele se levantou, me deixando a visão completa da sua masculinidade, me fazendo encher a boca de água, nem penso duas vezes e começo a suga-lo com vontade. Ele prende meus cabelos em sua mão e movimenta minha cabeça por sua extensão. Estou olhando para ele quando Max tenta tirar seu pau da minha boca para poder ter seu orgasmo, mas seguro com força e vejo quando ele tensiona a mandíbula, mas se entrega ao prazer, estocando no fundo da minha garganta e ficando ofegante assim como eu.

Passo as mãos pelos lábios, em um sorriso vitorioso. Ele me levanta, puxando meu braço e em um movimento me coloca em seu ombro, nos levando para seu quarto. Quando chegamos ele me coloca em sua cama e vai até o closet.

Esta do mesmo jeito que me lembro, pensar naquele dia ainda me deixa envergonhada, mesmo depois de tudo que fizemos depois...

Max volta com uma gravata azul em mãos, me olhando com luxuria.

- Venha até aqui, minha querida Megan. – Me diz de forma sutil.

Faço como ele manda e quando chego, ele usa a gravata para me vendar e em instantes, tudo está escuro e não posso ver nada, somente sentir. Max me deita na cama e começa beijando meu pescoço e passando a ponta dos dedos pelo meu corpo, demorando em cada movimento.

- Tão linda... – Ele sussurra e morde meu abdômen, fazendo com que eu solte um gritinho de surpresa.

Vira-me bruscamente, me deixando de bruços e do nada, sem eu estar esperando, dá um tapa firme e forte em um lado da minha bunda e eu grito de surpresa e prazer pelo ocorrido. Passam-se poucos segundos e sinto outro tapa, me arrancando gemidos.

Já estou esperando por outro tapa, quando sinto a língua quente de Max passando por minhas costas, até onde ele estapeou e em seguida, sua mão me erguendo, deixando-me de quatro. Ele se posiciona por trás e começa a passar sua extensão por minha intimidade, me provocando com pequenas estocadas e então introduzindo tudo finalmente, começando a se movimentar de forma rápida e dura.

Enquanto introduz, Max aperta e belisca meus mamilos, ficando tão próximo que sinto o calor do seu corpo e sua respiração tão ofegante quanto a minha. Quando estou próxima de outro orgasmo, Max intensifica as estocadas e juntos, temos nosso ápice de prazer.

...

Estamos deitados abraçados quando começo a dizer meio hesitante:

- Max, fizemos novamente sem proteção, você não vai... – Mas antes que eu continue, Max me interrompe.

- Megan, o que aconteceu daquela vez, nunca mais vai acontecer... Você disse que toma medicação, então acho que não terá nenhum problema, mas se algo acontecer, vou assumir todas as responsabilidades, pois o que está acontecendo agora e em todas as vezes, não foi um erro pra mim. 

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