Reconforto entre beijos e abraços...

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Reconforto entre beijos e abraços...

*Megan Sulivan*

Estou deitada apoiada no peito de Max, sua respiração me acalmando e sua pele quente me aquecendo. Levanto meu olhar e encaro seus lindos e tristes olhos cinzas.

- Estou feliz por estar aqui comigo e por ter estado comigo lá naquele quarto de motel, onde eu estava apavorada sem saber o que aconteceria a seguir... Quando você entrou e me abraçou e senti seu cheiro e seu calor, eu senti uma paz tremenda, como se meu porto seguro estivesse ali. Com tudo isso eu percebi finalmente, não devo continuar hesitando e deixando de lado o que nós temos. Eu gosto de você Maxwell, quero tentar me curar e curar você, nós dois juntos. – Digo e beijo carinhosamente a bochecha de Max, mas ele me puxa para seus lábios.

Nossos lábios se chocam num beijo que é uma mistura de amor e selvageria, algo único. Consigo sentir seu desespero, do mesmo jeito que eu estou exasperada por ele.

Max agarra minha cintura, me colocando por cima dele, agarrando minha bunda e pressionando sua ereção em mim.

- Megan. – Diz descontrolado. – Quero muito que você descanse e se recupere, mas estou querendo tanto estar dentro de você nesse momento, que tenho medo.

Ele coloca uma mecha de cabelo atrás de minha orelha e me puxa pela nuca, beijando meu pescoço, sugando e mordendo. Sua fome é a mesma que a minha, estamos mais conectados que nunca, eu também quero o que está acontecendo.

O beijo em resposta, agarrando seu cabelo e rebolando na sua ereção firme. Escuto o grunhido saindo do fundo de sua garganta e os gemidos vergonhosos que não consigo segurar. Num movimento rápido, Max me puxa para baixo dele, tirando nossas roupas numa velocidade absurda.

Ele se ajoelha no meio de minhas pernas e me observa, meus mamilos enrijecem com seu olhar e ele lambe os lábios, saboreando esse momento.

Começa a atacar meu mamilo, esfregando os polegares molhados de saliva, se esfregando em minha entrada com sua ereção dura. Sem perceber, já estou rebolando para receber mais daquela fricção.

- Max... Estou enlouquecendo aqui... – Digo num lamento, mas Max não diz nada, só se posiciona na minha abertura, passando a cabeça do seu pau em minha umidade, gemendo ao sentir o quão molhado por ele estou.

- Tão molhadinha minha querida Megan... – Diz devagar e em um único movimento introduz tudo, me fazendo arquear as costas pelo prazer.

Não consigo segurar meus gemidos e até mesmo grito seu nome quando sinto meu prazer aumentando, seu pênis pulsando dentro de mim e eu atingindo o ápice juntamente com Max.

...

Estamos abraçados na cama, Max fazendo carinho em minhas costas nua. Ele quis saber o que houve e como eu queria proceder, me contando seu encontro com meu pai na delegacia e eu dizendo-o tudo que descobri enquanto estava presa.

- Quero conversar com meu pai, afinal ele não sabia de nada, inclusive o fato de eu ser realmente sua filha, não consigo nem imaginar o quão surpreso ele ficará, mas quero ir até o fim, aqueles três precisam pagar por tudo que fizeram. – Termino de dizer e Max se senta na cama e me encara.

- Megan, eu irei te apoiar em tudo que desejar fazer, estarei ao seu lado em cada decisão, pode ser muito cedo para isso, mas não me importo, quero algo sério com você, quero que você seja minha oficialmente, você aceita namorar comigo, no futuro noivar e depois casar? Quero ter você comigo. – Ele diz tentando capturar uma reação em minha feição, mas só existe uma resposta para isso.

- É claro que aceito Max, eu também quero estar ao seu lado, só consigo enxergar você na minha vida e mais ninguém. – Solto tudo de dentro do meu coração em alto e bom som, para que ele saiba que também quero tudo isso dando certo.

Ele me dá um selinho travesso e sussurra no meu ouvido: Eu te amo muito Megan Sulivan. Fazendo com que eu sussurre o mesmo em seu ouvido: Eu também te amo muito Maxwell O'Conell!

Dois dias depois...

Conversei com Max e resolvi me encontrar com meu pai aqui na casa dele, como já estou ficando aqui, achei mais fácil, devido aos meus machucados. Estou apreensiva pela conversa que teremos, será que vou ser rejeitada por ele, por ter praticamente acabado com sua família.

Ouço a campainha tocar e um tremor de ansiedade passa por todo meu corpo. Max segura meus ombros e aperta suavemente me dizendo que tudo ficaria bem e que ele estaria ali perto me dando suporte.

Não quero fugir de mais nada na minha vida, então vou enfrentar mais essa fase.

Estou sentada no sofá da sala com Max ao meu lado, fico olhando para meus dedos, sempre faço isso quando me sinto nervosa e nesse momento, estou em pânico.

Max segura minhas mãos e a acaricia lentamente, fazendo-me focar naquele gesto e não no nervosismo. Meu pai chega e fica parado na entrada do lugar, me olhando sem dizer uma palavra. Max o diz para se sentar e ele o faz, ficando na minha frente. Sinto minha respiração falhar e a única coisa que penso é: A hora chegou.

- Megan, eu... – John começa com a voz fraca, mas continua. – Realmente sinto muito por tudo, não sei como te recompensar por tudo que passou e não consigo imaginar o sofrimento que passou, mas quero fazer isso certo.

-John, todos os anos que passei na sua casa, foram horríveis, nunca tive um momento feliz enquanto morava com aquelas duas, quando finalmente me vi livre, meu passado volta e me prega essa peça... – Eu começo e sinto minhas lagrimas contidas se libertando finalmente. – Mary me contou algo enquanto eu passava por aquele inferno, me contou que o nome da minha mãe biológica é Emma e que ela morreu no meu parto, meu pai nunca soube de minha existência...

- Emma? – John pergunta, com uma expressão perturbada.

- Sim, Emma e o nome do meu pai biológico é John... Você engravidou minha mãe antes do seu pai te obrigar a se separar dela. Você nunca foi atrás dela, para saber se ela estava bem, por isso nunca soube da filha perdida.

- Não, Megan, eu... – John diz e coloca as mãos no rosto, absorvendo tudo que eu disse. – Eu tentei procurar Emma, te juro! Ela foi o amor da minha vida, mas meu pai a tirou da minha vida por completo, nunca consegui acha-la, eu só consegui saber de algo quando meu pai morreu, mas então soube de sua morte... Nunca soube que tivemos uma filha juntos. – Ele diz e começa a chorar.

Eu já estava chorando e tremendo nos braços de Max, passei todos esses anos em sofrimento, sem saber que John era meu pai e agora que sei, não sinto nada.

- Quero consertar isso, quero que recuperemos o tempo perdido, sei que fui péssimo para você, mas quero te pedir que por favor me perdoe e me dê a chance de consertar isso. – John diz em tom de suplica

- Acho melhor você dar um tempo para Megan, ela passou por muita coisa e precisa organizar os pensamentos e descansar. – Max diz e eu concordo, realmente preciso de um tempo.

Meu pai se retira e eu abraço Max novamente, só quero chorar sentindo seu cheiro e calor ao meu redor, chorar até a dor ser mais tolerável.

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