22 - Sábado

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GIZELLY

Chegar em casa depois de uma manhã e início de tarde completamente cansativo, e poder deitar em minha cama, é extremamente prazeroso. Minha vó havia ido acompanhar Gustavo em seu treino de futebol, e mamãe batia pernas com uma amiga. Então aproveitei a casa só para mim.

Avisei Rafaella sobre minha chegada e vendo que a mesma não ia responder mem tão cedo, fui a procura de um banho relaxado e demorado, com direito a hidratação em meus cabelos e faxina corporal. Foram cerca de quase duas horas no chuveiro. E lá, pensava e ria com meus próprios pensamentos, tendo as lembranças da tarde passada na casa de Rafaella. Mais especificamente em seu quarto. No banheiro.

(...)

Fui direto para o box, já nua, assim que entramos no espaço confinado. Rafaella apenas retirou o blusão a qual havia vestido e automaticamente seus cabelos soltaram e caíram em seus ombros. Ela rapidamente os prendeu de volta em um coque.

"Assim, bê." Ela chamou minha atenção quando eu estava tentando regular a temperatura da água.
"É que está com defeito. Meu pai já mandou consertar."

"Espero que não seja hoje." Respondi num tom brincalhão e ela riu, enquanto ainda manuseava o regulador.

Haviam dois registros, um para água gelada e outro para quente. Assim como em minha casa, por isso eu soube onde e como mexer. Porém no entanto, como ela mesma havia dito, esse estava com defeito. E pelo visto, só ela sabia o massete.

Finalmente a água foi esquentando e ficando numa temperatura legal. O blindex do box, foi ficando levemente esfumaçado.

"Ah! Eu tenho uma coisa." Ela disse como se lembrasse de algo, e prontamente saiu de onde estávamos. Logo vi a claridade da luz sumir ao poucos, bem lento, até que ficou meio termo.

"Isso ta me lembrando banheiro de motel." Falei com ar de risos quando ela voltou para o box e arrastou o blindex, fechando o mesmo mais uma vez.

"E você já foi em motel?" Sua pergunta curiosa veio acompanhanda de suas mãos em meus quadris, me empurrando levemente para trás, até que minha costa colidiu com a parede e seu corpo colou no meu.

Engoli em seco apenas afirmando com a cabeça em resposta.

"Um dia te levo em um." Falei num quase sussurro enquanto encarava seu lábio entre seus dentes, levando minhas mãos em seu rosto. "Tem uma cama redonda maravilhosa, hidromassagem, brinquedos eróticos..."

Conforme eu ia dizendo, suas mãos que ainda estavam em meus quadris, apertavam-me firme, enquanto um sorriso safado se formava em seus lábios ainda entre os dentes.

"E o que cê vai fazer comigo lá?" Sua voz também soava em um sussuro, porém, deveras sensual.

"Tantas coisas, Kalimann... Tantas coisas." Suspirei pesado imaginando as cenas. O que fazia meu membro enrijecer aos poucos. Ela riu olhando, automaticamente, para baixo.

"Adoro esses efeitos que eu causo em você." Disse colando ainda mais nossos corpos. O que me fazia suspirar fechando os olhos. Mas logo os abri.
" Sinal que é recíproco." Concluiu sua sua fala, mordendo meu lábio.

"Não tem como não sentir nada com você desse jeito, encostando em mim. Qualquer pessoa ia a loucura no meu lug... Ah!" Me engasguei com minha própria fala quando ela segurou meu membro e apertou levemente, deslizando sua mão nele.

"Mas eu só quero que Você vá a loucura por mim." Ela deu ênfase na palavra 'você' e meu coração acelerou. Não sei se pelo impacto do seu tom de voz, ou pelo tesão que eu sentia enquanto ela ainda acariciava meu membro.

Duas garotas, um encontro. (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora