Lobisomem

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Cinco dias se passaram, eu era obrigado a entrar naquela casa, contudo era como se eu não existisse, nem Tom, muito menos a garota falavam comigo

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Cinco dias se passaram, eu era obrigado a entrar naquela casa, contudo era como se eu não existisse, nem Tom, muito menos a garota falavam comigo.

A dor consumia meu coração, meus pensamentos estavam confusos e o ódio por ver todas as juras de amor que Tom destinava aquela garota era pra mim como uma adaga em meu peito.

Me isolei no quarto de Morfino, ele também tinha saído para uma missão no ministério, o senhor Marvolo tinha acompanhado Mérope, meus pais tinham ido junto para esconder os amuletos do pacto.

Agora eu pensava que poderiam todos morrer, Tom me usou, me enganou aquele tempo todo, me senti um idiota estupido.

Estava farto de toda aquela situação e em uma das noites barulhentas eu sai de dentro da casa, preferia dormir ao relento do que escutar aquela palhaçada toda.

Fui para perto da mansão dos Riddle, fiquei próximo a uma clareira, a lua com sua magnitude e graça clareava o breu daquela madrugada, quando escutei um uivo estridente.

Fiquei em alerta, logo vi um homem correndo desesperado, seu cavalo tinha acabado de ser abatido por um lobisomem, eu sem pensar duas vezes fui na direção do monstro e apontei minha varinha gritando o feitiço.

- Finis Mutatio! - Foi o suficiente para o lobisomem começar a regredir e voltar a sua forma humana, contudo eu tinha que ajudar o pobre homem que tinha caído exausto de tanto correr.

- Você está bem? Vamos precisamos sair daqui, aquela coisa pode voltar. - Gritei as 'palavras em desespero.

O homem estava com o rosto no chão, tinha a respiração ofegante e não conseguiria andar nem meio passo a mais, eu sabia que ele era um trouxa, mas pouco me importei com aquilo.

- Wingardium Leviosa. - Fiz ele levitar e guiei até o lago próximo a casa dos Gaunt, fiquei extremamente aliviado ao ver a maldita janela fechada e as luzes apagadas.

- Obrigado por me salvar... - Murmurou sem forças.

- Não se preocupe com isso, descanse, aquela coisa não pode entrar nessa parte da mata. - Comentei me lembrando do que Morfino tinha dito uma vez. "Nenhuma criatura passa pela minha barreira, nosso terreno é o mais seguro."

— Você é um deles... eu te vi com o bastardo dos Gaunt. — Ele levantou a cabeça e me encarou.

Amaldiçoei a lua por me permitir ver o rosto daquele homem, ele era parecido com Tom, alguns anos mais novo provavelmente, mas era muito parecido, até mesmo a forma cativante de olhar

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Amaldiçoei a lua por me permitir ver o rosto daquele homem, ele era parecido com Tom, alguns anos mais novo provavelmente, mas era muito parecido, até mesmo a forma cativante de olhar.

- Você sabe quem ele é... - Olhei para a casa. - Eu não sou igual aquele bastardo de merda.

- Não parecia odiá-lo tanto a alguns meses atrás, eu me lembro de ver você com ele perto do lago, estava cavalgando com meu pai - Falou apertando o olhar.

- Ele me enganou, mas isso não importa, você está melhor? - Tentei mudar o rumo da conversa, mas aquele a minha frente parecia ser tão insistente quanto o outro Riddle.

- Vocês se acham os donos do mundo, destroem a vida uns dos outros com seus feitiços e poções, acham que merecem ser feliz? - Ele se levantou irritado.

- Nem todo bruxo é igual aos Gaunt, eu sei que Mérope enfeitiçou o seu pai no passado, mas ela nunca o procurou, ela se redimiu e tenta ser alguém diferente do que era, a família dos Gaunt, pode não ser muito certa da cabeça, são uns doidos eu admito, mas não são cruéis, não como eram no passado.

- Você é um tolo por acreditar neles.

- quem disse que eu acredito, sou obrigado a aceitar essa droga toda, quer saber minha historia, pois bem eu conto.

Comecei a narrar cada detalhe da minha desgraça para aquele trouxa, eu descobri naquela madrugada que desabafar não era o meu forte, comecei a chorar no meio do meu relato, parecia uma garotinha que tinha se perdido dos pais.

Uma cena realmente patética de ser vista, mas mesmo assim segui com meu relato, eu podia ver que os olhos daquele homem mudavam, antes agressivo, agora parecia sentir pena, era esse olhar que eu queria evitar ver nos olhos dos meus amigos.

- Que desgraçado... - Ele murmurou olhando pra casa. - Você não pode mata-lo...

- Não posso, tenho que aceitar essa situação, independente de qualquer coisa ele poderia ter sido sincero, você não é o único que os odeia. - Admiti sem olha-lo, minha desgraça ja estava completa de qualquer forma.

- Você é obrigado a ficar dentro da casa senhor Potter? - Ele perguntou procurando meus olhos.

- Não, eu só preciso ficar por perto, não é uma regra absoluta, é só o manual da boa convivência, me explicaram no dia da cerimonia que se escolhêssemos ficar na escola poderíamos, cumpriríamos os trinta dias que o ministério pede depois que eu me formasse, claro, vou sair daquela escola, ser um auror não é mais uma das minhas vontades.

- Não, você não quer voltar para não ter que encarar seus amigos é bem diferente de querer outra profissão. - Virei o rosto ao ouvir essas palavras, ainda sim era difícil demais. - Fica em casa senhor Potter, não vai ter que ver ele com outra pessoa, mas peço para que não use magia perto da minha mãe, ela ja odeia os Gaunt o suficiente.

- E seu pai? - Questionei apertando o olhar.

- Ele não se importa, ele odeia os bruxos, porem eu explico pra ele a sua desgraça, olhar para meu pai irritado é bem melhor do que ser obrigado a ver seu marido com outra na sua cara, além do mais estou te devendo uma, salvou a minha vida.

Ele parecia mudar seu discurso depois de ter escutado minha historia, ficar na casa dos Riddle, parecia não ser a pior ideia do mundo, na verdade aquilo poderia me ajudar a esquecer a traição de Tom.

Nota: É eitha atras de eitha

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Nota: É eitha atras de eitha... 

Promised ( Tomarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora