Vilarejo

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Depois do café da manhã voltei para o quarto e dormi até próximo as quatorze horas da tarde, isso me deixou bem mais disposto devo admitir. 

Me arrumei com o que achei no armário e fui andar pela casa, sinceramente eu não entendia o motivo de ter tantos quartos e corredores, o lugar era imenso

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Me arrumei com o que achei no armário e fui andar pela casa, sinceramente eu não entendia o motivo de ter tantos quartos e corredores, o lugar era imenso. 

— Harry? —  Tommy me chamou surpreso quando passei pela sala de estar. 

—  Ah, oi... —  Me aproximei dele e o vi com um jornal nas mãos. —  O que está lendo? 

—  O informativo da semana, estou procurando uma faculdade legal, mas as melhores parecem estar na França, isso é mesmo um problema, queria estudar aqui perto dos meus pais. —  Respondeu sem me olhar.  

— Pensa em fazer o que? — Perguntei me sentando em um sofá próximo a ele. 

— Hn, talvez medicina, é algo que eu gosto bastante. — Tommy abaixou o jornal de seu rosto e me encarou. — Você já sabe se vai continuar na escola ou se vai tentar fazer outra coisa? 

— Bom, eu não vou mais ser um auror, isso não vai me ajudar mais... — Mudei o rumo dos meus olhos para as janelas de madeira pintadas de branco, as paredes de verde, era um pouco estranho ter essa combinação de cores, ja que era a mesma cor da Sonserina. 

Corri meus olhos até os quadros de família, basicamente todos os Riddle estavam naquela parede, senti falta de ver as imagens em movimento, o mundo de Tommy não era o meu mundo, me escondia agora na casa de um trouxa por não saber lidar com meus problemas. 

— Harry, eu preciso comprar algumas coisas no vilarejo, quer vir comigo? — Tommy sorriu ao fazer a pergunta, o sorriso dele era muito semelhante ao do Tom. 

— Claro... — Eu não queria sair, muito menos ficar rodeado de trouxas, acredito que se ele me convidasse para ir até o beco diagonal eu iria sem pensar duas vezes. 

 — Certo, me espere aqui, vou pegar minha carteira. 

Tommy saiu sorrindo, na minha percepção nada de muito extraordinário iria acontecer em um vilarejo de trouxas, não era como se um monte de diabretes fosse invadir uma das lojas e causar um desastre nas prateleiras. 

Olhei mais uma vez para aquela sala, tudo muito rustico, porem algumas peças começavam a ter um toque da modernidade como o radio, a tv e as lâmpadas, o tapete em tricô feito com lã grossa era algo que não combinava com a paisagem, mas parecia estar ali a décadas, se os trouxas não se importavam, quem era eu para me importar. 

Me lembrei da simplicidade da casa dos Gaunt, era pra mim estar lá agora com meu marido, e não aqui com esses trouxas, eu deveria estar ao lado de Tom. 

Pensei de primeiro momento que ele poderia estar enfeitiçado por uma poção do amor ou qualquer coisa do tipo, mas me lembrei que Mérope era mestra em poções e ela me disse que tinha colocado um feitiço de proteção em Tom, para que ele nunca fosse vitima de uma poção do amor. 

Promised ( Tomarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora