13 - Nós dois

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Mariana

Desfazemos o abraço de vagar e rocei meu nariz no seu. Começamos a nos beijar de novo, nossas línguas apressadas e o desejo mútuo em cada toque me fez suspirar quando ele mordiscou meu lábio inferior.

— Nem se você me desse um milhão de beijos, não seria capaz de matar toda saudade que eu senti - eu sorri ao ouvir sua voz grossa em meus ouvidos

— Eu acho que não precisamos perder tempo contando - ele riu concordando e eu dei mais um selinho nele

— Quer conhecer minha casa?

— Só se for você quem vai me apresentar cômodo por cômodo - ele sorriu

— Claro, vem - ele levantou e segurou em minha mãe me puxando

A gente estava na sala e então fomos pra sala de jantar, cozinha, lavandeira e depois voltamos e subimos as escadas, dois quartos de hóspedes até chegar no último quarto do corredor que era o dele, a porta estava aberta e ele me deu passagem para entrar primeiro. Tinha o cheiro do mesmo perfume que ele estava, forte e gostoso.

Os móveis todos em si eram bem sofisticados em tons neutros, o que deixa o ambiente mais leve.

— E aí? Aprovado

— Meio bagunçado né? - eu disse só pra zoar com a cara dele

—  Bagunçado aonde? Eu em - eu ri
— Ali é o banheiro, mas queria que você visse outra coisa, vem aqui - acompanhei ele até o closet e tinha uma parte com vários prêmios, quadros e alguns acessórios de música, alguns presentes que eu supus ser de suas fãs.

— Nossa, isso é demais.

— Isso tudo eu ganhei de algumas fãs, a gente divide, eu e o manim, tem muitos presentes lá com o Juliano, mas esses daqui são mais específicos meus - ele disse me explicando

— Legal, e esses quadros top em? Você merece o sucesso - o vi sorrir

— É, você faz parte, de alguma forma - eu ri

— É lindo ver o carinho que os fãs tem - ele sorriu
— a criatividade de alguns presentes é demais - eu sorri quando peguei um boneco dele, fofo demais, e até que parece ele mesmo.

— Você não imagina o tanto de presente doido que eu já recebi, agora deixa pra lá - ele chegou mais perto e foi me puxando
— Vem cá minha doutora preferida, quando vai consultar esse doente aqui?

— Quando você quiser, mas onde dói mesmo? - eu disse e cheguei mais perto dele

— Dói meu corpo inteiro, que remédio você receita? - ele sorriu safado

— Um chamado Mariana, conhece? Eu sei que faz efeito bem rápido, é tiro e queda - eu passei os braços por seu pescoço e depositei um beijo ali o vendo arrepiar

— Já usei uma vez e foi bom, será que resolve meu problema dessa vez? - ele apertava minha cintura de leve, me causando arrepios e me deixando com muita vontade de tê-lo

— Que tal você usar, quer dizer experimentar de novo depois você me diz se é bom ou não - eu falei e nem esperei ele responder e já colei nossas bocas, nossas línguas em sincronia se tocavam.

O beijo estava bem mais quente, sentia suas mãos apertarem minha cintura e ir descendo até chegar na minha bunda e ele apertou forte me fazendo o desejar mais. Desci uma de minhas mãos pelo seu peitoral a colocando de baixo de sua camisa, ele tremeu com meu toque e eu coloquei a outra mão por debaixo da camiseta em suas costas, o arranhando de leve.

Desgrudamos a boca por segundos ergui sua camiseta, tendo a visão boa de seu peitoral, a correntinha o deixava mais sexy, a tatuagem no peito era estranha a olhar, cara eu tô vendo os pais dele e o Juliano, tentei ignorar esses pensamentos bobos quando senti sua boca em meu pescoço e suas mãos erguerem minha blusinha a querendo tirar. Ergui meus braços e ele a jogou longe, seu olhar forte me arrancavam suspiros.

Vida. | Ricelly Henrique Onde histórias criam vida. Descubra agora