7 - Aqui que mora o perigo

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Mariana

Entrei no espaço onde seria a festa e procurei meus pais e os achei.

— Ufa, eu preciso sentar - me sentei do lado da minha mãe e ela riu

— A festa nem começou e já tá cansada Mariana? - ela indagou rindo

— Sim! Preciso de muitas festas pra me acostumar com a vida de balada - eu disse rindo e peguei uma bebida quando o garçom passou

— Tá bom desse jeito, deixa ela Marina - meu pai falou e eu mandei beijinhos no ar pra ele

Meu pai sempre foi muito ciumento então se eu estou por perto ele tá feliz da vida kkkkkk.

— A gente podia se sentar lá pro fundo né não? - o Edu chegou dizendo e a Carol sentou do meu lado

— As mesas estavam marcadas com nossos nomes - minha mãe o respondeu

Continuamos na resenha em família, conversando e comendo e eu bebendo 🤭

O jantar seria servido em poucos minutos, vi que o Henrique não estava na mesa com os noivos e só estava os pais da Moh. Levantei da onde estava e fui em direção a eles.

— Eu não sei se eu mais sorri ou chorei, a única coisa que sei é que estou completamente feliz e apaixonada por tudo o que vivi hoje. - eu disse me sentado ao lado da Moh e eles sorriram pra mim.
— Sabe vocês dois são inspiração de que o amor ainda existe e é possível viver bem vários anos com a mesma pessoa, eu sou feliz por ter vivido desde o começo a história de vocês, junto com vocês. - Eles sorriram e dessa vez eu me emocionei mas não chorei. 

— Por favor não faz isso, eu já chorei horrores - ela disse pegando na minha mão

— Aí priminha agora é nóis, você é parte da nossa história e muito especial nas nossas vidas, te amamos muito  - o Junin disse e nós demos um soquinho de mão

— Daqui a pouco tem festa e eu quero ver tu dançando lá na frente comigo em? - A Moh disse e eu ri

— Eu vou ficar mais pro fundo - eu dei de ombros e o Ju me olhou sério

— Claro que não, tu manja dos passinhos, se você não for na frente eu vou te chamar pelo microfone - ele disse e eu ri

— Faz isso amor, eu apoio - eu mostrei a língua pra Moh me levantando

— Começa a pressionar ela foge, olha só - Ju disse negando com a cabeça e alguém veio chamar eles

— Não estou fugindo, tá? - eu disse apontando pra Raíssa que vinha em nossa direção, eles levantaram e eu aproveitei pra dar um abraço na Moh

— Obrigada por você estar aqui Mari, eu te amo tanto minha maninha

— Eu também te amo. - dei um beijo na cabeça dela, dei um abraço no Ju também
— Você cuida dela em, se você fizer ela sofrer eu juro que te dou umas porradas - ele riu

— Eu já te fiz sofrer alguma vez amor? - ele a indagou

— Tirando 2015 não - ela o respondeu

— Nossa, 2015 foi o auge - eu ri me lembrando das poucas e boas que eu e Mohana passamos, chorando e depois curtindo na balada

— Só deu noix na balada né Mari

— Disso eu não preciso saber - ele disse e nós rimos.

Me despedi deles e voltei pra mesa com meus pais e jantamos. O bolo estava maravilhoso, os docinhos então.... Aff delícia! [...]

Vida. | Ricelly Henrique Onde histórias criam vida. Descubra agora