Vida. | Ricelly Henrique

33 - "Em nossa história dias de lutas e glórias"

Mariana

Dias depois.

Acordei e o Henrique não estava mais na cama, ele veio ontem, hoje temos consulta do pré-natal e ele faz questão de acompanhar tudo de pertinho.

Hoje completo 8 semanas, exatos dois meses e estou ansiosa pra ver como o bebê está.

Tem sido incrível todo carinho e cuidado que eu tenho recebido em dobro, não só dele, como de toda nossa família e amigos que sabem sobre a gravidez.

Decidimos contar apenas para os mais próximos, por enquanto, mais pra frente anunciaremos para a imprensa, fãs e colegas em geral.

Fiquei enrolando na cama por um tempo, mas quando a vontade de fazer xixi apertou eu levantei. Fiz minhas necessidades e quando voltei pro quarto o Henrique já estava sentado na cama com a bandeja de café da manhã ao lado.

— Bom dia, meu amor - falei chamando sua atenção pra mim

— Bom dia, amor - ele sorriu e dei um selinho nele

— Não precisa trazer café da manhã aqui, desse jeito vou ficar mal acostumada - ele riu

— Não ligo, agora senta aqui pra comer - me sentei e ele colocou a bandeja entre nós tinham algumas frutas, torradas, pão e suco, além de uma flor, aposto que pegou do mini jardim que minha mãe fez na sacada.

— Ficou muito lindo, obrigada - sorri abertamente e ele piscou

— Carol e Edu deixaram um beijo pra você e me pediram pra filmar a ultra

— Sim, minha mãe também pediu, a sua, vou falar com a Érica pra ela filmar tudo

— To ansioso

— Eu também - rimos

— Se liga só, o Edu comprou ontem pro bebê - me deu um body verde e branco, com o símbolo do Palmeiras, eu ri

— Mas já estão querendo colocar time no meu neném

— Ué amor, vai se palmeirense igual o pai - eu ri, mas a roupinha é a coisa mais fofa

— Eu prefiro o Corinthians - falei pra irritar ele

— Não, você mesmo diz que não torce pra time nenhum, nem vem - mostrei a língua pra ele

— Agora chega de falar, vamos comer

— Só vou comer as frutinhas tá? - falei manhosa e ele me olhou atencioso
— Eu ainda não tenho me sentindo muito bem de manhã

— Mas pelo menos come um pouco, pode ser?

— Sim senhor, só não ache que é desfeita - ele concordou

Comemos em meio a algumas brincadeiras, ele não deixou nem eu descer pra levar a bandeja na cozinha, aff.

Ele voltou, eu estava recostada na cama e o chamei com as mãos.

— Deita aqui pra eu usar você um pouquinho - ele riu negando, mas veio

— Sou todo seu gata - sorri

— Eu sei que é - iniciamos um beijo calmo que aos poucos foi esquentando, quando dei por mim já estava em cima dele e ofegante

— Mari, vamos nos atrasar pra consulta - ele murmurou contra meu pescoço

— Não, só uma rapidinha, amor - falei manhosa

— E se machucar o bebê? - eu o olhei e tive que rir, fofo

— Não vai Henrique, da onde você tirou isso - ele riu