Capítulo 42

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- Por Deus, Carla. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? - Maiara perguntou enquanto todas
caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores
e matos por onde passavam.

- Eu. Ew - Rafaela disse fazendo uma careta.

- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre - Maiara rebateu e Marília começou andar mais atrás.

- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez - Carla disse - E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar - Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Carla - E se ela morder?

- Quem morderia, por Deus? No Máximo arrastar os dentes sensualmente.

- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã,
alivie essa tensão - Maiara brincou.

- Hey está tudo bem com isso, sabe? - Maraisa disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Marília.

- Sou uma bendita virgenzona - Marília resmungou baixo e Maraisa a olhou.

- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso - Maraisa
sussurrou e Marília assentiu - Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem pênis, vai chover mulher te querendo.

- Vai?

- Vai e você sabe - Maraisa disse rindo e, como um espelho, a imagem de Maraisa fez Marília rir também - Eu não gostaria de ter concorrente.

- O meninão não ligaria para aquelas mulheres,Maraisa.

- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém - Maraisa disse e Marília a olhou.

- Noticia importante : Mulher aparece com pinto ambulante - Marília brincou baixinho e Maraisa riu alto.

- Estou ficando tão boba quanto você - Maraisa disse, sentido o vento esbarrar seu rosto suavemente.

Marília assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Maraisa esvoaçarem, e então ela puxou Maraisa para perto de seu corpo, erguendo Maraisa no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus
lábios.

- Está mesmo - Marília disse bobamente, soltando Maraisa. Os olhos da morena foram para as
outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas que iam à frente.

- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato - Luisa falava com veemência - Marília se
machucou em uma delas.

- E está bem? - Carla perguntou preocupada.

- Sim, já parei de, hum! manca, obrigada - Marília disse sem graça e Maraisa segurou o riso.

- Marília, conte para nós, o que Maraisa tem feito com tanto creme - Maiara disse enquanto
caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Marília havia se
oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

- Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

- Em quem? - Carla perguntou confusa e Marília  resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Maraisa.

- Era brincadeira. É um projeto dela - Maríliadisse, massageando o lugar onde o cotovelo de Maraisa  havia acertado.

- Você é estranha - Rafela disse, olhando-a seriamente e Marília assentiu, rindo, baixinho assim que Rafaela olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis,mas sempre achava o normal chato, então estava  bem com Isso.

O último pênis ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora