- Por Deus, Carla. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? - Maiara perguntou enquanto todas
caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores
e matos por onde passavam.- Eu. Ew - Rafaela disse fazendo uma careta.
- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre - Maiara rebateu e Marília começou andar mais atrás.
- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez - Carla disse - E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar - Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Carla - E se ela morder?
- Quem morderia, por Deus? No Máximo arrastar os dentes sensualmente.
- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.
- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã,
alivie essa tensão - Maiara brincou.- Hey está tudo bem com isso, sabe? - Maraisa disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Marília.
- Sou uma bendita virgenzona - Marília resmungou baixo e Maraisa a olhou.
- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso - Maraisa
sussurrou e Marília assentiu - Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem pênis, vai chover mulher te querendo.- Vai?
- Vai e você sabe - Maraisa disse rindo e, como um espelho, a imagem de Maraisa fez Marília rir também - Eu não gostaria de ter concorrente.
- O meninão não ligaria para aquelas mulheres,Maraisa.
- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém - Maraisa disse e Marília a olhou.
- Noticia importante : Mulher aparece com pinto ambulante - Marília brincou baixinho e Maraisa riu alto.
- Estou ficando tão boba quanto você - Maraisa disse, sentido o vento esbarrar seu rosto suavemente.
Marília assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Maraisa esvoaçarem, e então ela puxou Maraisa para perto de seu corpo, erguendo Maraisa no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus
lábios.- Está mesmo - Marília disse bobamente, soltando Maraisa. Os olhos da morena foram para as
outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas que iam à frente.- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato - Luisa falava com veemência - Marília se
machucou em uma delas.- E está bem? - Carla perguntou preocupada.
- Sim, já parei de, hum! manca, obrigada - Marília disse sem graça e Maraisa segurou o riso.
- Marília, conte para nós, o que Maraisa tem feito com tanto creme - Maiara disse enquanto
caminhavam.Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Marília havia se
oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.- Essa é fácil, ela passa na menininha dela.
- Em quem? - Carla perguntou confusa e Marília resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Maraisa.
- Era brincadeira. É um projeto dela - Maríliadisse, massageando o lugar onde o cotovelo de Maraisa havia acertado.
- Você é estranha - Rafela disse, olhando-a seriamente e Marília assentiu, rindo, baixinho assim que Rafaela olhou para frente.
Ela era mesmo. De todas as formas possíveis,mas sempre achava o normal chato, então estava bem com Isso.
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O último pênis ( Malila )
FanfictionQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...