Capítulo 22

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Marilia poderia tentar fugir novamente, porém a forma que Maraisa lhe olhava paralisada a fez a se questionar se devia tentar ficar em algum lugar pela primeira vez na vida.

- Não conta para ninguém, por favor - Marília pediu baixinho e Maraisa  deu um passo em sua direção.

- Você... - Seus olhos ainda estavam focados entre as pernas de Marília - Tem um pênis - Falou incrédula - Como isso é possível?

- Eu sou inte...

- Eu sei que é intersexual - Maraisa  disse a cortando - Digo, como é possível que esteja viva sendo que tem um pênis. Quando todos os outros que possuíam um faleceram.

- Eu...não sei - Marília disse, dando de ombros.

- Por que não me contou? - Maraisa indagou_ Oh Meu Deus, por isso agia estranho daquela forma,céus.

- Minha mãe me disse que eu deveria me esconder, que usariam em experimentos e injetariam agulhas, que eu ficaria fraca e me roubariam agulhas que eu ficaria fraca e me
roubariam os dias bons. Disse que vocês poderiam inclusive me matar, brigando igual cachorros por um pedaço de carne e danificando
a carne no processo - Marília disse e logo suspirou - Por favor, não conta, Maraisa.

- Marília, você pode ser a nossa salvação - Maraisa disse - Veja como algo bom, você pode nos ajudar -
Falou animada - E eu jamais deixaria que te fizessem mal, deveria saber disso.

- Sabe que a maioria dos intersexuais são estéreis, não sabe? - Marília  perguntou nervosamente e Maraisa  assentiu.

- Mas temos uma chance com você. Você tem os cromossomos XXY, temos a chance de reconstruir
todo o processo de uma forma mais rápida - Maraisa disse, correndo para os braços de Marília e a abraçando empolgada. Sentiu-se enrubescer quando sentiu o pênis de Marília cutucar seu ventre. Sentiu o quão duro ela estava.

- Desculpe - Marília disse sem jeito

- Tudo bem. Vai nos ajudar? - Maraisa perguntou e Marília fez uma careta

- Vou serusada como rato de laboratório? - A maior perguntou assustada

- Podemos começa por um exame de sangue,apenas para constatar que você não está contaminada - Maraisa  sugeriu e Marília baixou o olhar, visivelmente confusa - Hey, não contarei a ninguém por agora, se é isso que teme.

- Jura? - Marília perguntou e Maraisa  assentiu.

- Sim. Será que você poderia, hum, tenta pôr para dormir seu companheiro? Temos que ir para
trailer científico, mas assim.... Maraisa disse apontado para o membro de Marilia - Creio que se
alguém nos ver descobrira seu segredo.

- Estou tentado, Maraisa, mas do jeito que você está encarando entre minhas pernas não colabora muito para ele se acalma - Marília confessou e Maraisa corou.

- Desculpa, é que eu ainda não consigo acredita - Ela disse, desviando os olhos para um ponto
qualquer - Eu pensei que os intersexuais fossem bem pequenos.

- Geralmente são - Marília disse - Por alguma razão eu nasci quase na média.

- Eu não precisava saber que seu pênis tem quase dezessetes centímetros - Maraisa disse, fechando os olhos envergonhada.

- Dezoito para sermos mais exatas - Marília disse rindo - E você ficou encarando, ele enquanto está bem visível seus sinais de vida, não vejo
constrangimento em saber tamanho.

- Marília - Maraisa disse com veemência não resistindo em dar mais uma olhada. O membro
marcava certinho no short de Marília, deixando apenas a cor para imaginação de Maraisa - Dê um
jeito de acalmá-lo porque precisamos ir.

- Vou tomar um banho frio e volto já, já - Marília disse e Maraisa assentiu, não conseguindo evitar dar uma checada no belo traseiro de Marília
novamente. Aquela mulher era linda demais para não ser apreciada, pensou Maraisa.

O último pênis ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora