Capítulo 23

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- Você tem aflição? - Maraisa perguntou quando viu Marília fechar os olhos fortemente enquanto
ela iria tirar seu sangue.

- Descobri agora que sim – Marília dissee Maraisa assentiu, se abaixando em frente a ela, estava
sentada.

- Eu sei que disse que você pode nos ajudar, mas não percebi que eu posso ter te forçado a isso
inconscientemente - Maraisa disse, se apoiando nas pernas de Marília - Quer fazer isso ainda? Vou respeitar sua decisão.

- Vamos Maraisa, é só um medo bobo - Marília disse rindo - Confio em você para isso.

- Nenhum medo é bobo. Eu posso soltar tudo agora mesmo e irmos beber cerveja, se quiser - Maraisa propôs.

- Primeiro tire meu sangue, depois vemos a cerveja - Marília disse e Maraisa assentiu, se levantando - Sabe de uma coisa boa, Maraisa?

- O que? - Maraisa perguntou, vendo Marília fazer uma careta de dor ao sentir a agulha em sua pele.

- Agora poderei andar tranquilamente. Se você
soubesse como é horrível esconder algo do seu corpo você me entenderia - Marília disse rindo e
Maraisa assentiu.

- Vou mandar Maiara trazer algumas cuecas para você, da cidade. Até que enfim aquelas mercadorias fechadas vão servir para algo - Maraisa disse sorrindo, retirando a agulha da pele
de Marília.

- Eu e o meninão agradecemos - Maraisa franziu o cenho até entender e cair na gargalhada.

- Você chama seu pênis assim?

- Sim, ele ainda é um menino. Bobo demais e rebelde. Quase nunca me obedece - Marília falou.

- Certo. Isso é estranho - Maraisa disse rindo - Você já... transou com alguma garota? Se cuidou ou acha que ela pode ter engravidado? - Maraisa perguntou, levando a amostra para o microscópio - Porque talvez a criança possa ser um menino, mais chances do mundo já estar renascendo por aí em algum lugar.

- Hum! O único buraco que meu pau entrou foi o de uma almofada - Maraisa se virou para ela
pasma.

- Enfiou seu pau em uma almofada?

- Eu queria saber a sensação, já que não transaria com ninguém e como nos livros descrevem como "um lugar macio" eu fiz um pequeno furo na almofada de algodão e enfiei
meu pau lá.

No instante seguinte Maraisa explodiu em uma gargalhada alta.

- Não ria, o algodão me pinicou e fiquei com alergia por uma semana - Marília disse, fechando a expressão em seu rosto quando viu que Maraisa ainda ria.

- Desculpa - Maraisa pediu, limpando a garganta- Então é virgem, certo - Maraisa disse,olhando pelo microscópio por algum tempo antes
de finalmente sorrir - Sem contaminação. Preciso de outro favor agora - Maraisa disse mordendo
seu lábio inferior e Marília assentiu.

- Qualquer um - a morena andou até o canto do local e voltou com algo nas mãos.

- Preciso que ejacule aqui dentro para mim.

- Tipo, me masturbando? - Marília  perguntou e Maraisa riu.

- Sim. Acha que pode fazer isso?

- Posso tentar - Marília disse, pegando o pequeno recipiente transparente da mão de Maraisa, que estava embalando em um plástico.

- Boa sorte - Maraisa disse rindo e Marília assentiu, indo até o trailer de Maraisa.

O último pênis ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora