Capítulo 47

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Marília estava nua no banheiro naquela manhã, se enxugando feliz por dois motivos: primeiro porque havia tomando um longo banho relaxante após receber outro oral delirante de sua namorada e segundo porque estava namorando
Maraisa. Na-mo-ran-do. Maraisa.
Jamais se imaginou namorando alguém, mas o fato que mais chamava sua atenção era que Maraisa havia querido ter algo com ela, justo com ela: a sem teto, meio desparafusada intersexual.

Se lembrou da noite anterior e das trocas de carícias quentes que tiveram, se lembrou também que após tomarem banho, separadamente, ficaram horas conversando a fio,sem um assunto fixo, apenas conhecendo os gostos uma da outra entre trocas de beijos sem malícia.

- Vamos com isso, meninão. Está frio - Marília reclamou com seu pênis quando, após começar a urinar, parecia não ter mais fim.

Ela suspirou e deu a famosa chacoalhada, dano descarga antes de abaixar a tampa do vaso. Após fazer isso, caminhou até o lavatório e ligou a água quente, enfiando seu pênis embaixo. Vai que Maraisa resolvesse dar mais uma chupada? Duvidava, mas por via das dúvidas o lavava, gosto de urina não parecia apetitoso.

Após enxuga seu pênis, ela pegou sua cueca e a ergueu na frente do rosto, analisando a peça que usava antes de conhecer Maraisa. Além de
desbotava, havia um furo na parte de trás. Não era possível aquele buraco ter se formado da noite para o dia. Parecia uma cratera.

- Meu Peido não é tão potente para causar isso - Marília disse pensativa, colocando dois dedos no buraco para ver que realmente era grande o furo.

Marília pegou seu sutiã e o vestiu. Penteando seus cabelos e, de repente, uma ideia lhe surgiu. Ela pegou um dos tantos batons de Maraisa e retirou a tampinha, começando a rabiscar sobre o
espelho.

Penso em você até no banho e, desta vez, o digo de forma maliciosa.
    Ass: Sua Marília.

Sorriu ao ver seu pequeno garrancho no espelho na cor rosa escura antes de olhar novamente para a cueca velha e pegá-la. Será que haveria algum roedor ladrão de cuecas?
Não era possível. Sua cueca não cheirava a queijo, pensou.
Aquela cueca iria para o lixo, ela deduziu, abrindo a porta do banheiro e saindo.

- Isa, aquela cueca estav... - Marília se calou ao ver cinco pares de olhos lhe fitando, inclusive o de Maraisa, que a olhava paralisava pelo medo.

Seu coração disparou ao ver todos os pares de olhos fitando seu pênis completamente despido pelo menos não estava com a barraca armada,
pensou em seu desespero interno.
Ela engoliu em seco e usou a mão e o tecido da cueca rasgada para cobrir seu pênis, porém seu membro passou direto pelo furo, fazendo-a
fechar os olhos, tamanha era sua vergonha. Era tarde demais, havia sido descoberta.

O último pênis ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora