CAPÍTULO #19

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Olho com indiferença para aquele pirralho fazendo um escândalo porque tirei aquela música ruim da televisão

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Olho com indiferença para aquele pirralho fazendo um escândalo porque tirei aquela música ruim da televisão. Ninguém merece ouvir isso às 7 da manhã.

— Lembre-se que você não está na sua casa, pirralho. Muito menos na casa de um aliado. — Falo, o vendo me xingar ainda mais, se debatendo e tentando se soltar.

— Caius, devolve. — Odd pediu, calmamente, estendendo a mão. Suspiro, lhe entregando o controle.

— Divirta-se. — Falo, estalando o dedo na testa do Fontannelle, que gemeu de dor, parando de se debater e levando as mãos até a testa, choramingando de dor. Sorrio, satisfeito, virando as costas para os dois e saindo dali, voltando para dentro de casa.

A noite foi cansativa, caçando aquele desgraçado e o deixando em pedaços. Foi revigorante, mas preciso de um descanso. Sigo para meu quarto, abrindo a porta e avistando Elliot estirado em minha cama, deitado de bruços, apenas com uma bermuda azul clara e várias embalagens de doces amassadas na cama.

Porco. — Resmungo, irritado, passando a mão na cabeça e seguindo para o banheiro, tomando um merecido banho que não demorou muito. Enrolo a toalha branca na cintura e retorno para o quarto, olhando mais uma vez para Elliot, que não satisfeito em assaltar meu frigobar e usufruir da minha cama, ainda usava meus fones de ouvido sem fio.

Me aproximo dele, tirando o fone e o sacudindo.

— Anda! Levanta, porra! Você tem cama para quê?! Para ficar de enfeite?! — Reclamo, mas ele resmunga, virando a cara e abraçando meu travesseiro. — Elliot, caralho! — Exclamo, desferindo um forte tapa na sua bunda, que foi mais do que suficiente para ele despertar, gemendo de dor e me olhando bravamente.

— Filho da puta! Isso é jeito de acordar alguém, seu ogro maldito! — Resmungou, sentado, massageando a bunda e se levantando da minha cama. Reviro os olhos, não o respondendo e me sentando na cama após vestir uma boxer preta.

— Oh, princesa, relaxa… você não fez as unhas hoje para estar tão estressada? — Elliot provocou, rindo vitorioso. O fuzilo com o olhar, a um passo de estrangulá-lo até a morte, mas ele não se intimidou e avançou dois passos em minha direção, com um ar prepotente. — Me diga, amor, não te comeram como deveria para você amanhecer tão bravinha? — Insinuou, erguendo sua mão, na intenção de bater em meu peito. Pela raiva, rapidamente agarro seu pulso, o puxando brutalmente. Elliot arfou pelo susto, se desequilibrando e caindo em meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo. — Hey…!

Aperto seu pescoço com a mão livre, agarrando seus dois pulsos com a outra, o deixando imobilizado em cima de mim. Encaro seus olhos de um castanho brilhante e claros, herdados de nossa mãe, o trazendo para mais perto, deixando nossos rostos a centímetros de distância.

— Ainda aturo suas piadinhas imbecis, mas se tentar encostar em mim, eu arranco cada dedo seu! — Ameaço, com ele tentando se soltar, se remexendo em meu colo.

— Me… solta! — Pediu, quase sem ar. Solto seus pulsos, apertando seu pescoço com as duas mãos, agora mais frouxo, sem impedir sua respiração, mas forte o suficiente para ele não conseguir me afastar.

— E se eu não quiser? — Rebato, vendo ele estreitar o olhar, com as mãos em meu pulso, tentando se soltar, começando a levantar seus joelhos, tentando atingir minha costela. Solto seu pescoço, afastando seus joelhos e apertando sua cintura com força, colando nosso peito, impedindo que ele pudesse usar as pernas para se livrar.

— Idiota…! — Ele se remexeu, mas seguro seu queixo, o obrigando a olhar para mim.

— Quem é o mais forte aqui? — Provoco, vendo ele crispar os lábios, tentando novamente se soltar, mas o mantenho imobilizado, apertando seu queixo com mais força, certamente deixando a marca dos meus dedos em sua pele. — Eu te fiz uma pergunta!

— Vai se foder, inferno! — Ralhou,se contorcendo. Desabotoou sua bermuda, chamando sua atenção.

— Se não disser… farei aquilo de novo. — Ameaço e ele arregala os olhos, furioso.

— Caius… chega… desculpa, ok? Me solta! — Se rendeu, mas o mantenho imóvel, abrindo sua bermuda, notando que o safado não usava cueca.

— Hum… assim fica bem mais fácil. — Insinuo, sorrindo de canto.

— É você! Você é mais forte! Agora me solta, seu imbecil! — Exclamou, vencido. Rio, o soltando bruscamente, o tirando de cima de mim e o derrubando na cama, vendo ele abotoar rapidamente a bermuda.

Da última vez que ele testou meu limite ao extremo, tirei uma foto dele completamente nu enquanto dormia, com as pernas abertas virada para a câmera, e então exibi em um site de velhos procurando sexo.

A bunda dele foi muito elogiada por ser redondinha e grande, graças à academia.

Ele ficou sem me provocar por uma semana.

Vindo dele, isso é um recorde.

— Agora saia da minha cama. Eu quero dormir. — Falo e ele faz bico, olhando por um momento para a varanda. Estava chovendo e com baixos trovões que mal se podia ouvir ali dentro. Volto meu olhar para Elliot, que sorria levemente, me olhando em seguida.

— Está pensando no que eu estou pensando? Saudades daquele tempo… — Balbuciou, pensativo.

Olho para a varanda, onde as gotas da chuva batiam contra as portas envidraçadas. Quando éramos pequenos, Elliot morria de medo de tempestades, principalmente da chuva. Eu menti para ele quando era criança, dizendo que se ele se molhasse com água da chuva, ele iria derreter até a morte. E sempre que chovia, ele corria para meu quarto, se escondendo debaixo dos meus lençóis e me abraçando, chorando porque não queria derreter até morrer.

Suspiro, caminhando até a cama e me deitando no lado vago, vendo Elliot se remexer, me olhando novamente. Sua pele estava em parte vermelha dado aos meus apertos, mas ele não parecia se importar com isso.

— Eu odeio você. — Elliot balbuciou, com um sorriso travesso. Sorrio, revirando os olhos.

— Te odeio muito mais, moleque insuportável. — Rebato e ele ri, se deitando em minha cama novamente, se cobrindo com o edredom e abraçando meu travesseiro, me olhando por alguns segundos, mostrando a língua infantilmente, fechando os olhos em seguida.

Acabo rindo inaudível com isso.

Que imbecil…

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora