EXTRA #1

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Seguro a mão pequena da minha menina Rory, enquanto ela saltivava pelo bosque, tão feliz como nunca antes

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Seguro a mão pequena da minha menina Rory, enquanto ela saltivava pelo bosque, tão feliz como nunca antes. Depois do que ocorreu na Itália, e de como vi o desespero no olhar da minha pequena, eu cheguei a ter uma crise de pânico, não suportando a ideia de que ela se machucasse de novo.

Então tomei uma decisão que eu não deveria dentro das leis da máfia.

Rory treinaria para ser uma executora.

Ela aprenderia a atirar, a se defender. Rebeka nem acreditou quando tomei essa decisão, porque o caso dela foi contra a vontade dos nossos pais. Mas dessa vez, eu decidi que ninguém nunca mais a machucaria.

Caius iniciou o treinamento. Ele não chegaria a um treino pesado. Seria aos poucos, nos limites dela, e Rory se animou, porque ela acha divertido. Junta o útil ao agradável.

Também fiz algo que nunca ninguém na máfia faria: coloquei Rory na terapia. Apenas para garantir. Com uma médica formada da máfia que cuidaria da mente da minha menina. Quis que Franklyn fizesse também, após passar por um segundo trauma envolvendo sequestro, mas ele se recusou e apoiou a ideia de colocar apenas Rory nas consultas.

Ele estava mais firme.

Depois de matar o causador do assassinato dos seus pais, ele pareceu mais leve, sem carregar tanta culpa como antes. Mas ele se tornou inegavelmente mais forte, não só fisicamente como psicologicamente. Na noite do resgate, Franklyn chorou em meus braços, no nosso quarto. Chorou a noite inteira, em um misto de emoções, tristeza, raiva, alívio. E eu fiquei lá com ele, o abraçando, não falando nada. Apenas em silêncio e deixando que ele colocasse tudo para fora.

Dentro de um mês, a Itália retornou aos holofotes, reavendo os negócios antes parados e voltando a crescer rapidamente. Afinal, era um império que chamava a atenção de todos, ainda mais agora que a Itália e a Noruega estavam novamente aliadas devido ao nosso casamento.

E eu não fiz nada.

Franklyn fez tudo sozinho. Restabeleceu o que foi destruído na mansão, passou noites em claro respondendo e-mails e relendo pilhas de contratos para serem vistos minuciosamente. Eu ajudava em coisas básicas, mas ele trabalhou como um louco para colocar tudo nos eixos o mais rápido possível.

E conseguiu.

Meu orgulho por ele só cresceu. Eu me sentia ainda mais apaixonado por aquela nova versão dele. Franklyn continuava o mesmo garoto amoroso, sorridente, carinhoso, mas também agora tinha pulso firme. Investigava até o último fio de cabelo de quem entrava e saía de suas empresas. Além de não aceitar qualquer um como aliado. Ele avaliava o que iria ganhar com o acordo, porque ele em si já tinha muito a oferecer.

Semana passada fechou um contrato com o Brasil, onde o capo brasileiro fez questão de viajar até Franklyn para resolver os assuntos pessoalmente. Se mostrou um homem responsável e após Franklyn investigar seu passado e os antigos líderes da facção, eles fecharam contrato. Próximo mês será enviado o carregamento de armas, de forma segura e fora das vistas dos oficiais.

Meu esposo recutrou novos soldados. Bons soldados. Passaram um tempo de teste e fidelidade, até finalmente Franklyn aceitá-los em seu império. Ele estava mais rígido, e isso era muito bom. Porque a Itália agora estava muito mais segura que antes e ainda mais poderosa.

Eu tenho muito orgulho do meu amor.

— De novo! De novo! — Rory gritou, animada e rindo sem parar, quando eu e Franklyn segurávamos suas mãos e a levantávamos do chão. Ela dobrava as perninhas para fingir que voava sobre a terra e ria quando voltava a pôr os pés no chão, pedindo para a gente repetir.

Essas saídas em família ficaram mais frequentes. E hoje Franklyn e eu decidimos fazer um piquenique em um bosque. Havia um parquinho para as crianças brincarem, onde Rory rapidamente correu para se misturar com as demais crianças. Claro que havia soldados disfarçados fazendo a segurança dela, assim como faziam a minha e a de Franklyn.

— Como se sente, amor? — Questiono, agora entrelaçando meus dedos nos de Franklyn, após colocarmos a toalha no chão e nos sentarmos, com várias comidas postas na nossa frente.

Meu esposo suspirou levemente, me olhando com um sorriso radiante. Suas sardas ficavam ainda mais evidente com a iluminação natural do dia.

— Bem. Muito bem. Feliz por ter você e Rory ao meu lado. Eu te amo. — Declarou, me arrancando um sorriso bobo, beijando seus lábios delicadamente. Essas trocas de carinho, de declarações, também ficaram mais frequentes. Sempre que tínhamos oportunidade, dizíamos um ao outro o quanto nos amávamos.

— Te amo, meu amor. Mais do que minha própria vida. — O beijo novamente, dessa vez demorando mais, afundando minha língua em sua boca e apertando sua cintura. Ele gemeu em minha boca. Tivemos que interromper o ato ou iríamos adquirir uma ereção dupla em um local público e cheio de crianças e famílias unidas.

Não haveria pressa. Quando a noite chegasse, eu o foderia até ele não sentir mais as pernas.

E depois, faríamos amor.

Porque agora somos assim. Unidos, insaciáveis…

Apaixonados.

— Papai Fran! Olha, pra você! — Rory correu em nossa direção, sentando no colo de Franklyn e exibindo a florzinha branca em mãos, que ela logo tratou de colocar na orelha de Franklyn. Ele sorriu, derretido, a beijando no rosto com todo carinho e ternura que eu amava presenciar essa proximidade dos dois. Após o sequestro, eles ficaram ainda mais unidos.

— Obrigado, meu amor. É linda. — Franklyn falou e Rory sorriu, vindo até mim e beijando meu rosto, me abraçando e dizendo para nós dois que nos amava. Ela era uma menina extremamente carinhosa, sempre declarava para nós dois o quanto estava feliz por nos ter como pais, e apesar do baque que Franklyn sofreu na primeira vez quando ela o chamou de pai, e o choro de emoção, nos tornamos um só. Porque somos capazes de proteger um ao outro, como uma tríade inquebrável.

E ai de quem tentar nos atingir.

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora