CAPÍTULO #32

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— Oscar, o que está fazendo? — Questiono, vendo ele abaixado em frente à mansão, parecendo ter alguém estirado no chão

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— Oscar, o que está fazendo? — Questiono, vendo ele abaixado em frente à mansão, parecendo ter alguém estirado no chão. — Quem é esse?

— Não sei. O garoto desmaiou do nada. Eu só o cumprimentei. — Explicou, o pegando nos braços com extrema facilidade. O garoto era bem pequeno se comparado ao Oscar.

— Senhor, ele é convidado do Sr. Salvattore. — Um dos soldados italianos me avisou, o que me fez suspirar, acenando com a cabeça e pedindo para Oscar levá-lo para dentro.

Vejo meu irmão colocá-lo deitado no sofá. Me aproximo, o revistando, pegando sua carteira e conferindo sua identificação, torcendo o nariz ao ver seu nome.

— Outro Fontannelle?! — Exclamo, em desgosto. Oscar me encarou, rindo sem humor.

— Parece que, ao contrário de nós, seu noivo é bem próximo dos franceses. — Insinuou, o que me fez respirar fundo.

— Outro convidado? — Elliot surgiu, como sempre, da cozinha, nenhuma novidade ao vê-lo com um prato de comida em mãos. Uma montanha com vários tipos de comida que nem eu saberia diferenciar.

— Outro Fontannelle. — Resmungo e Elliot arqueia as sobrancelhas em surpresa, enchendo a boca de macarrão ao molho e alternando seu olhar de nós para o garoto desacordado.

— Deixe-me adivinhar: Franklyn. — Apontou, mas não confirmei, já que não tinha certeza. No entanto, só ele e Hany tinham contato com esses franceses.

— Eu ouvi "Fontannelle"? O que aprontaram agora? — Élyas adentrou a mansão, retirando o sobretudo. Entre nós, ele era o que mais odiava os franceses. — Outro sujeitinho atrevido? Vocês deram cabo dele? — Questionou, observando o garoto desacordado que carregava o nome de Yuny.

— Não precisamos. Ele desmaiou sozinho. — Oscar explicou, enquanto tentava cuidar como podia do garoto. Ele era o que tinha conhecimentos médicos da nossa família e realmente era o melhor nisso.

— De qualquer forma, acordem ele. Não quero problemas com essa gente. Tenho coisas mais importantes para resolver. — Resmungo, e ao ouvir passos, olho para a escadaria, vendo Franklyn e Hany descendo, ambos conversando. Mas pararam assim que notou todos os olhares voltados para os dois, não precisando de palavras para exigirmos uma explicação.

— O que foi? Gostaram do meu look? — Hany brincou, pousando as mãos na cintura e sorrindo de canto. Reviro os olhos, impaciente.

Definitivamente, aos meus olhos, nada era atraente vindo de um Fontannelle.

— Yuny! — Franklyn exclamou, ao notar a presença do garoto, descendo rapidamente a escadaria e afastando Oscar. — O que vocês fizeram?!

— Eu acredito que apenas a existência deles mataram meu irmão. — Hany falou, despreocupado demais para quem está com o irmão desacordado. — Afastem-se! — Exclamou, se sentando na beira do sofá e dando tapinhas no rosto do garoto. — Acorda, Yuny! Ninguém sequestrou você! — Ditou, suspirando.

O garoto abriu os olhos devagar, parecendo perdido, recobrando a consciência e olhando em volta. Cruzo os braços, desgostoso. Ao notar nossa presença ele se sentou de súbito, se encolhendo e respirando rapidamente, com uma expressão de pavor.

— Ei! Ei! Eu estou aqui! Ninguém vai te fazer mal! — Hany exclamou, chamando a atenção de Yuny, que rapidamente o abraçou, assustado, tremendo de pavor.

Qual o problema desse garoto?!

— Franklyn. — Chamo e ele me olha. Pela minha expressão, ele já notou o meu desgosto com essa visita inesperada. Me afasto dos meus irmãos e dos Fontannelle, vendo Franklyn me acompanhar timidamente. — Sabe, eu gosto de saber antecipadamente das pessoas que entram e saem desta casa. Especialmente quando se trata de um Fontannelle. Se meus soldados tivessem revistado o garoto, ele estaria morto agora.

— Desculpa… eu sei que deveria ter avisado, mas com tanta coisa acontecendo eu acabei esquecendo. — Falou, com tanta doçura que me fez sentir-me um monstro por repreendê-lo, mas mantive minha pose, pois ainda estava irritado.

— Você pode ser amigo dos Fontannelle, mas eu não sou. Por que trouxe esse garoto para cá?! — Questiono e ele suspira, sacudindo os cachos e me olhando em seguida.

— Foi ideia do Hany. Ele fez uma promessa ao irmão que está quase completando 18 anos e quer poder cumprir essa promessa… — Estreito o olhar, sabendo que ele ainda não havia me dito tudo.

— Que promessa é essa? —Questiono e Franklyn me encara, hesitando.

— Uma festa… — Murmurou, nervoso. Arqueio uma sobrancelha em questionamento.

— Onde ele fará essa festa? — Franklyn se calou, mordendo os lábios, nervoso. — Franklyn…

— Eu não consigo controlar o Hany! E… foi uma promessa. Adrian… não fica bravo. Eles são boas pessoas. O Yuny é completamente inofensivo, já deu para vocês verem. — Argumentou, com certo desespero. Respiro fundo, o olhando por alguns segundos em silêncio. Por algum fodido motivo eu não conseguia ir tão longe em uma discussão com ele.

— Ok… que seja. Eles só estão vivos por sua causa. Mas os controle, porque aqui não é o país deles, muito menos seus aliados. — Falo e Franklyn sorri, erguendo o olhar para mim.

— Então o Yuny pode ficar…? — Questionou, docemente e esperançoso.

Eu vou muito me arrepender disso…

— Pode, Franklyn. — Ele sorriu largamente, me abraçando, o que me pegou de surpresa. Noto ele corar, se afastando rapidamente e limpando a garganta.

— E-eu… vou ver como está o Yuny… — Falou, saindo rapidamente de perto de mim, o que me fez sorri.

Ah, garoto…

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora