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Abro os olhos devagar, sentindo a claridade machucar minha visão, me obrigando a piscar várias vezes para conseguir me acostumar. Tento me mexer, mas sinto todo o meu corpo reclamar de dor com os poucos movimentos. Sinto algo gélido tocar meu peito. Olho para o lado, ficando surpreso ao ver uma garotinha. Ela estava com estetoscópio e encostava o objeto no meu peito, como se conferisse meus batimentos cardíacos.
Olho em volta, não reconhecendo o quarto em que eu estava.
— Ah, você está aqui! Cuidado para não machucá-lo, formiga. — Um homem adentrou o quarto. Loiro, alto e com um morango na boca. — Oh, está acordado! Como se sente? Nossa enfermeira cuidou bem de você? — Brincou, risonho e pegando a menininha nos braços, fazendo cócegas na garotinha que não parava de ri, se contorcendo e tentando se livrar do "ataque" daquele homem.
— Tio Elliot! Eu curei ele. Agora está novinho! — A menininha apontou para mim, parecendo orgulhosa. Mesmo com as dores em meu corpo, me obrigo a me sentar na cama, fazendo todo o meu corpo latejar pela dor excruciante. Toco minha barriga, lembrando dos socos que certamente deve ter fraturado minha costela.
— É, você curou ele! Está promovida! Agora vai atrás do teu pai e se arrumar para ir à escola. Uma médica como você tem que estar bem estudada e inteligente! — Falou, a beijando no rosto e a soltando no chão. A menininha correu para fora do quarto, gritando aos quatro ventos que havia me ressuscitado. — Se sente melhor? — O homem se aproximou, puxando uma cadeira giratória e se sentando ao contrário, apoiando os braços no encosto da cadeira e me olhando minuciosamente.
— Acho que sim… — Balbucio, nervoso. — Quem é você? — Questiono e ele sorri, empurrando o resto do morango para dentro da boca.
— O responsável por manter a segurança do império de sua família. — Rebateu, o que me fez arregalar os olhos. Espera… ele era…? Não podia ser…
— Bergan… — Minha voz saiu por um fio, em choque. Ele sorriu, encolhendo os ombros.
— Um deles. Elliot Bergan. Prazer em finalmente conhecê-lo, Sr. Salvattore. — Falou, de forma gentil e descontraída, me estendendo a mão. Mesmo absorvendo o fato de que estava de frente com um Bergan, estendo a mão, sentindo o aperto firme de Elliot que me fez estremecer por dentro.