CAPÍTULO #64

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Embarcamos no avião em poucas horas

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Embarcamos no avião em poucas horas.

Me acomodei em uma poltrona. Franklyn se acomodou à minha frente, com uma mesa de vidro nos separando. Rory se sentou ao meu lado, com seu caderno e estojo em mãos, pronta para passar seu tempo desenhando. Passaríamos poucas horas de voo.

— Vou desenhar você, papai. — Rory falou, sorrindo para mim, o que me fez retribuir, a beijando no rosto. Olho para Franklyn, que vez ou outra bocejava.

— Cansado? — Questiono e ele me olha, sorrindo timidamente.

— Um pouco. Meus pés ainda estão doendo da festa. Acho que dancei mais do que deveria. — Comentou, fazendo uma careta.

— Levante seus pés. — Falo, vendo ele me olhar confuso. Dou duas palminhas em minha coxa, para que ele entenda, e mesmo sem entender, ele levanta, pousando seus pés em meu colo. Retiro seus sapatos com cuidado, começando a massagear seus pés, iniciando pelos dedos, depois o peito do pé, o meio, até o calcanhar, com cuidado e leveza, usando a pressão necessária para aliviar a dor. Franklyn suspirou, parecendo aprovar minha massagem, se recostando na poltrona e sorrindo de forma agradecida para mim.

— Titio Franklyn! Pode desenhar um coração pra mim? — Rory pediu, se levantando e se acomodando ao lado de Franklyn, que a olhou receoso.

— Eu… não sei desenhar muito bem… — Murmurou, mas Rory não respondeu. Ela já tinha entregado o caderno e só estava esperando o desenho. Franklyn cedeu, pegando um lápis e olhando para a folha como se o desenho fosse surgir magicamente. Então ele iniciou o desenho, demorando mais que o normal para desenhar um simples coração, devolvendo o caderno para Rory, que analisou, entortando a cabeça e fazendo uma careta.

— Titio Franklyn, seu coração parece que foi esmagado ao ser atropelado por um caminhão. — Rory comentou e Franklyn murchou.

— Crianças não têm filtro, né? — Franklyn comentou, me olhando sem jeito.

— Olha como está feio, papai! — Rory me entregou o caderno. Olho o desenho, vendo a tentativa falha de Franklyn desenhar um coração, e no fim acabou sendo algo… indecifrável.

— É… não está tão ruim… — Murmuro, tentando fazê-lo se sentir melhor, mas acho que não funcionou, pois Franklyn me encarou seriamente.

— Não precisa mentir. Sei que sou péssimo nisso. — Falou, se acomodando na poltrona e mexendo os pés em meu colo, em um pedido silencioso para eu continuar a massagem. Sorrio, atendendo ao seu desejo e continuando a massagem.

Franklyn não demorou muito para adormecer, parecendo realmente cansado. Rory ficou desenhando até cansar e dormir. O que me deixou bobo foi ver Rory encostada no peito de Franklyn. Ambos juntos, adormecidos. As duas pessoas que tornaram minha vida inegavelmente perfeita.

Com cuidado, pego o caderno no colo de Rory, junto do lápis, passando para uma folha limpa e começando a fazer os primeiros rabiscos, que se transformam em contornos, e logo em seguida, uma forma humana, transpassando a imagem bela dos dois amores da minha vida juntos para o papel. Eu queria eternizar aquela cena na memória e no papel.

Quando pousamos na Itália, Franklyn já estava acordado, terminando de se alimentar

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Quando pousamos na Itália, Franklyn já estava acordado, terminando de se alimentar. Rory ainda dormia. Então a peguei nos braços, a cobrindo com meu sobretudo e abandonando o avião ao lado de Franklyn.

Fomos recebidos por soldados italianos, que ligeiramente se curvaram ao nos receberem, desejando boas vindas ao herdeiro.

Franklyn parou de andar, encarando a sua mansão. Não pude decifrar o que se passava por sua mente, mas ele respirou fundo três vezes, observando cada centímetro do lugar, como se tivesse recebendo lembranças dos anos que viveu ali, com sua família.

— Bem vindo, senhor Salvattore! — Uma mulher apareceu. Pelo uniforme, deveria ser alguma empregada da casa. Franklyn a encarou, em silêncio e com uma expressão fria. Mas sorriu mesmo assim. Eu já conhecia seus sorrisos verdadeiros, e aquele eu sabia que não havia empatia ou felicidade.

— Se não sair do meu país hoje mesmo… será torturada por dias até a morte. — Franklyn ditou, a fazendo arregalar os olhos em pânico. Eu não estava por dentro do que estava acontecendo, mas lembro de que ele comentou sobre ter traidores na sua casa. Ela deveria ser um deles.

Sorrio, orgulhoso pelo seu tom soar tão intimidador, apenas o acompanhando para dentro da residência.

Isso me parece interessante…

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora