EXTRA #2

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1° Dia da festa de casamento

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1° Dia da festa de casamento

Viro o copo de uísque, sentindo o líquido amargo e já bem conhecido queimar minha garganta. Caminho pela cabana. Já era noite e a festa parecia ter ficado ainda mais intensa, com música alta e a multidão dançando no amplo espaço enquanto a iluminação colorida dava vida à escuridão da noite.

Os Fontannelle pareciam estar espalhados pelo local. Keera conversava no bar montado com uma moça ruiva. Ambos riam e bebiam drinks elaborados. Hany dançava como se não houvesse o amanhã, e nitidamente tentando chamar a atenção do meu irmão Odd, que estava sentado em um sofá de couro posto em um espaço mais afastado da pista de dança. Ele bebia e às vezes retribuía os olhares do garoto. Já Yuny, não o vejo desde o momento em que chegamos aqui.

Mas faltava um.

Vee fazia parte dos soldados franceses. Agia como um Fontannelle e eu não confiava nem um pouco em deixá-lo fora de vista.

Mas minha atenção é desviada por um breve momento ao ver Elliot dançando na pista. Ele havia subido ao palco junto com Rebeka. Ambos dançavam em movimentos sensuais e sincronizados, nitidamente bêbados.

Meu olhar se mantém em Elliot. Ele já havia perdido a camisa e o paletó em algum lugar, exibindo seu peitoral bem definido, um sorriso confiante de quem sabia que estava atraindo os olhares de todos os tipos. Seus cabelos estavam bagunçados e equilibrava como podia um drink colorido com um copo que não parava de piscar todas as cores imagináveis.

Por um momento ele virou as costas para a plateia, em uma coreografia planejada com Rebeka, aparentemente, ambos rebolando a bunda de um lado para o outro e então descendo até o chão de forma provocativa e que arrancavam gritos de empolgação dos convidados.

Ele estava tão…

Balanço a cabeça, desviando meu olhar rapidamente dele.

Mas que porra! Para de pensar merda, Caius Bergan!

Me recrimino, saindo dali e adentrando a casa, buscando respirar fundo. Bebi demais. É a única explicação.

Mas nem por isso deixo o uísque de lado e novamente encho meu copo, caminhando pelos corredores e procurando por um quarto disponível, passando longe da suíte do mais novo casal, apenas para preservar meus ouvidos.

Vejo um dos quartos com a porta aberta, chamando minha atenção. O álcool já estavam fazendo efeito, deixando minha visão levemente prejudicada, mas o foco pareceu voltar com força ao avistar Vee de frente para o espelho, segurando uma liga preta entre os lábios enquanto suas mãos arrumavam seus longos cabelos, que só tive noção do comprimento agora que vi soltos pela primeira vez. Ele empurrava os fios para cima, mesmo com algumas mechas escapando, prendendo seus cabelos em um coque masculino.

Estava sem camisa, e só agora pude reparar em seu corpo mais de perto, com tatuagens, mas mesmo por trás delas, pude perceber grandes cicatrizes, marcas irreparáveis que me faziam questionar internamente em como aconteceu cada uma.

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora