Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Como assim os Salvattore morreram?! — Élyas questionou, chegando por último na sala de reuniões. Ele foi avisado do ocorrido e deve ter vindo para cá o mais rápido possível.
— Assassinados. Torturados até a morte. Estão tentando tomar posse do império Italiano. Era a nossa mais forte aliança. Não podemos permitir que aqueles desgraçados derrubem nossas forças! — Oscar exclamou, socando a mesa, em fúria.
— Tem mais dessa torta? — Elliot questionou, sentado no final da mesa, devorando uma torta de morango que apenas ele teve estômago para comer depois da notícia que recebemos esta maldita manhã.
— Elliot, se não calar a boca, juro que enfio essa torta na sua bunda! — Caius exclamou, irritado.
— Esse estresse todo é falta de doce no seu organismo, maninho. — Elliot provocou e Caius quis partir para cima dele, mas foi impedido por Oden, ou Odd, como chamamos.
— Cresçam, vocês dois. Estamos lidando com um problema maior aqui que não envolve torta de morango nem bunda. — Odd resmungou, empurrando os óculos de grau parafusado para cima, que já deslizava pela ponte do seu nariz, em um típico gesto de impaciência.
— Odd tem razão. — Konrad, nosso pai e antigo capo do império norueguês, finalmente falou algo após estarmos mais de 30 minutos aqui discutindo por bobagens, enquanto ele apenas observava.
Ele sempre foi assim. Nossa família é majoritariamente composta por homens, com apenas nossa irmã mais nova e que herdou todo o estresse de nossa mãe, que por sinal, é um milagre ela não estar aqui. Mas são 6 homens juntos num espaço que deveria ser para tratar de assuntos sérios e sempre vira antro de picuinhas e xingamentos tão baixos que só são capazes de sair da boca de um homem. Mulheres acabam sendo mais civilizadas.
— Precisamos fazer algo! Quem subirá ao poder italiano?! — Oscar questionou, voltando sua atenção para nosso pai.
— Creio que não estão sabendo. — Konrad comentou, bebendo um pouco de seu conhaque e depositando o copo calmamente sobre a mesa, alisando a própria barba e nos observando minuciosamente. — O capo italiano tem dois filhos. Uma mulher de 19 anos e um filho homem de 20. Ambos não foram mortos, mas por algum motivo foram sequestrados. — Falou, o que causou um espanto unânime naquele cômodo.
— Mas que porra! — Caius alterou o tom, socando a mesa e ficando de pé, fazendo os copos tremerem sobre o móvel. — Mais essa! E eles estão vivos?
— Torçam para que estejam. Ou o império italiano entrará em ruínas. É uma fonte de poder muito grande, não podemos perder e assistir tudo de braços cruzados. — Odd comentou, respirando fundo, parecendo martelar minuciosamente alguma solução para resolvermos isso. De toda forma, a situação estava crítica, na pior das hipóteses. E se os herdeiros italianos estiverem mortos…
Acabou.
— Temos alguma pista de para onde eles poderiam ter sido levados? — Questiono, olhando para meu pai.
— Não… mas vocês têm um suspeito em mãos. Tirem todas as informações daquele desgraçado e cuidem para resgatar os Salvattore o mais rápido possível… antes que seja tarde. Se eles foram sequestrados, é porque precisam deles dois vivos. — Konrad explicou e nós assentimos.
— Irei turbinar o nosso armamento. — Odd ditou, saindo rapidamente da sala de reuniões. Ele era praticamente nosso Engenheiro. Criava armas, computadores, tudo que envolva tecnologia de melhor qualidade vinha de suas mãos. Até brincávamos com isso, dizendo que ele tinha movimentos preciosos com os dedos e que certamente é por isso que é tão popular com as mulheres. Na real, todos nós somos e temos bons motivos para isso. Mas isso não vem ao caso agora.
— Se o desgraçado que pegamos tiver algum aparelho, posso tentar rastrear suas ligações feitas. Ele pode ter feito contato com o mandante dele. — Elliot falou, terminando de empurrar um pedaço enorme de torta para dentro da boca rapidamente enquanto se levantava. — Antes… vou passar na cozinha para pegar mais disso. — Apontou, rindo mesmo estando sob a mira de fúria de Caius e Élyas. — Beijos na bunda, seus maricas! — Zombou, correndo para fora rapidamente antes que Caius avançasse em cima dele.
— Caius e Oscar, vamos resolver isso de uma vez e organizar nossos soldados para uma investigação e talvez um possível ataque. — Élyas falou e os três se retiraram, me deixando à sós com meu pai.
— Não lembro de ter visto os filhos do capo italiano. — Comento e ele me encara, dando de ombros.
— Você vive na parte burocrática, trabalhando dia e noite. Como poderia conhecê-los?
— Preciso de uma foto deles. — Falo e como se adivinhasse meu pensamento, ele me entregou um envelope pardo, a qual prontamente abri, vendo duas fotos dentro. Uma era de uma menina ruiva, cacheada e com aparência bem jovem. O outro… não era exatamente o que eu estava esperando, já que vi um garoto de aparência frágil, parecia ser bem magro, e com uma maquiagem artística no rosto. Seus cabelos eram castanhos e cacheados. — Esse é o herdeiro italiano? — Aponto, em descrença. Konrad apenas assentiu, sem esboçar nenhuma reação, o que me fez respirar fundo, assentindo e saindo dali sem dizer mais nada.
Preciso de uma bebida forte antes de começar essa merda…
