Capítulo 25

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B: Sim. Embarcaram hoje de manhã, devem estar chegando essa noite.

H: Mas que merda!!!! Por que eles estão se mudando pra cá?? Não faz o menor sentido!! Eu não acredito que enviei ela para um lugar tão remoto para ela vim parar aqui!!! Meu Deus, eu escolhi Barrabás ao invés de Jesus na minha outra vida! Só pode!

Hill desligou na cara de Bucky após receber a notícia de que Sara está vindo para os Estados Unidos. Bucky até tentou ligar novamente, achando que a ligação tinha caído, mas o fato de ela não atender mais depois disso, deu certeza a ele que ela não queria conversar no momento.

Bucky entende que Hill esteja frustrada, todo o plano de tirar Sara do orfanato e a levar para um outro fora do continente foi muito arriscado e estressante, mantê-la lá fora e o mais anônima possível também foi estressante e igualmente arriscado, Sara não estava sob vigilância 24 horas por dia como James estava, ela estava mais solta e para garantir que estivesse bem, Hill teve que infiltrar uma unica agente no orfanato em que ela estava, mas ela sabia do risco de Sara acabar sendo adotada e Hill pediu para sua agente tentar evitar isso, porém não impedir que acontecesse. Isso porque ninguém poderia suspeitar de nada de errado com ela, alguém fazendo perguntas ou denunciando o fato dela não estar para adoção num lugar que é próprio para isso, poderia atrair a atenção errada.

Bucky viu e acompanhou de perto todo o estresse pelo qual Hill passou, todo dilema, remorso, preocupação ao enviar Sara e ainda solicitar que ela permanecesse orfã, não foi fácil porque era uma criança inocente e porque era a filha da melhor amiga dela, mas não tinha jeito, era preciso para salvar a menina e ninguém no mundo poderia compreender isso além dos envolvidos nesse processo e mesmo estando mais de longe, Bucky apoiou as decisões de Hill e é o único que enxerga a capacidade dela de ter empatia. Podem vê-la como uma pessoa fria o quanto quiserem, mas ele não a vê dessa forma, ele a vê como uma mulher muito mais forte agora e bem difícil de chegar e se aproximar e talvez ele tenha uma queda por mulheres fortes e fechadas, nem ele sabe ao certo.

...

CM: Esse país inteiro fede a gordura!

CA: Mary, por favor!

Alex olhou com repreensão para a condessa que colocou um lenço embaixo do nariz, após soltar essa frase.

CA: Esse é p nosso lar agora... eles podem ouvir você e... eu não quero Sara ouvindo esses tipos de comentários... crianças acreditam e repetem o que ouvem em volta delas...

CM: Ah!

A condessa deu de ombros, ela ainda está de mau humor.

CA: Sara? Filha, vem aqui.

Sara foi até o pai e segurou a mão dele.

CA: Meu amor, eu vou ter que sair para resolver alguns assuntos agora, mas eu não vou me demorar... você viu que aqui é muito parecido com aquele hotel que ficamos da primeira vez que viemos para a América? Você tem o seu quarto aqui do lado e terá acesso a gente quando quiser, basta bater na porta.

O conde ficou esperando Sara implorar pra ele ficar ou para levar ela junto com ele, mas tudo que ela fez foi fazer positivo com a cabeça.

CA: Você vai gostar daqui filha... eu soube que o hotel tem piscina... está calor aqui, não está?

Sara fez positivo com a cabeça.

CA: Não temos esse clima em Edimburgo. Eu vou pedir sua mãe que a leve na piscina, ok?

Sara não respondeu a isso.

O conde olhou para a condessa, que revirou os olhos.

CM: Acabamos de chegar! Eu estou exausta e Sara também, ela precisa dormir. Ninguém irá a piscina nenhuma hoje. Ou outro dia quem sabe... ou nunca porque piscina de hotel é muito suja, imagina nadar nesse mar de bactérias.

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