Eu lamento que isto não tenha sido ontem, eu apenas não estive em casa, estava sem internet, vou agora ao Twitter ver o que se passou na minha ausência porque já vi que algumas de vocês me mandaram algumas coisas, esta semana tenho teste de geografia quinta feira, por isso o próximo capitulo sai quinta feira á tarde, a parte boa é que depois desse teste estou efetivamente á vontade para publicar, eu espero que vocês estejam a gostar da historia tanto quando eu estou a gostar de a escrever, eu sinto-me muito no meu meio nesta temporada, ainda mais que na segunda.
Para quem tem perguntado sobre as minhas redes socias:
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Musica do capitulo
-Birdy- Not About Angels <—- Esta musica tem que ser uma das que mais uso para escrever ahahah
-O Harry?- Pergunto sentindo um nó formar-se na minha garganta.
-Sim o Harry, o Harry, aquele Harry, qual mais?- A voz do meu pai é tão grave que quase tenho que me lembrar a mim mesma que já não tenho quinze anos e que não preciso de me "preocupar" tanto.
-Ele saiu do escritório?
-Não me faças de parvo, tu não pareces nem um pouco surpreendida. Tu andas a vê-lo?- Oiço uma porta a bater e ruido de fundo.
-Eu...
-Não me mintas, e melhor que isso quase que aposto que a tua mãe sabe, foi por isso que ela andava toda nervosa acerca de ti, tu andas a ver o homem que quase te...
-A culpa não foi dele, ele está muito pior do que eu alguma vez estive.
-Não o defendas!- Ele grita e afasto-me. Por entre a multidão recomeço a andar, uns turistas chineses para á frente da Madison e tiram fotografias com demasiado flash, as pessoas apinham-se a esta hora do dia, provavelmente porque é quase de noite, mas ainda há uma tonalidade alaranjada no céu.
-Pai eu lamento, não é da tua conta, eu sou uma adulta agora.
-Isso foi a mesma merda que me disseste á três anos atrás. Não vai voltar a acontecer.
-Não e sabes porque é que não vai? Porque vou falar com ele.
O meu coração acelera e pânico toma conta de mim, não posso deixar que o meu pai fale com o Harry, no fim de tudo senão fosse realmente o Harry eu poderia muito bem estar morta. Nós os dois estaríamos, então não é como se ele pudesse colocar tudo em cima do Harry.
-Estou a ir para casa, tua casa, ter com a mãe, vou falar contigo quando chegares.- Digo-lhe.
-Sophia aquela homem não vai levar-te para longe novamente.- Ele desliga o telemóvel e fico a olhar para o ecrã a piscar, a indicação de que se foi, a única coisa que posso fazer agora é esperar que ele venha para casa.
Quando paro no piso dos meus pais e ando pelo corredor até á ultima porta a minha mãe abre-a com um semblante preocupado.
-Mãe!- Abraço-a e ela carinhosamente mexe no meu cabelo.
-Tudo bem meu amor, o teu pai está só com medo.
Ela puxa-me para dentro e leva-nos até aos sofás cremes, a vista panorâmica sobre o parque ainda me tira o folgo, tanto verde faz-me lembrar as clareiras em Oxford, as arvores que ladeavam a estrada.
-O Harry não teve culpa mãe!- Sufoco enquanto ela me puxa a cabeça para o colo dela, e me deito no sofá.
-Eu sei querida, mas o teu pai sente-se culpado por não te ter protegido, e sente-se ainda mais culpado por ter confiado no Harry.
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Vision 3 - The Sentence
FanfictionSentado, numa cama de hospital, sozinho, ele lembra-se da ultima vez que se sentiu assim, abandonado. Fecha os olhos e lembra-se da mãe, depois reage como sempre reagiu. Com raiva. Porque se ela se tinha ido embora, ele tinha ficado, e se ela achava...