27ºCapitulo

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Eu lamento que isto não tenha sido ontem, eu apenas não estive em casa, estava sem internet, vou agora ao Twitter ver o que se passou na minha ausência porque já vi que algumas de vocês me mandaram algumas coisas, esta semana tenho teste de geografia quinta feira, por isso o próximo capitulo sai quinta feira á tarde, a parte boa é que depois desse teste estou efetivamente á vontade para publicar, eu espero que vocês estejam a gostar da historia tanto quando eu estou a gostar de a escrever, eu sinto-me muito no meu meio nesta temporada, ainda mais que na segunda.

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Musica do capitulo

-Birdy- Not About Angels  <—- Esta musica tem que ser uma das que mais uso para escrever ahahah

-O Harry?- Pergunto sentindo um nó formar-se na minha garganta.

-Sim o Harry, o Harry, aquele Harry, qual mais?- A voz do meu pai é tão grave que quase tenho que me lembrar a mim mesma que já não tenho quinze anos e que não preciso de me "preocupar" tanto.

-Ele saiu do escritório?

-Não me faças de parvo, tu não pareces nem um pouco surpreendida. Tu andas a vê-lo?- Oiço uma porta a bater e ruido de fundo.

-Eu...

-Não me mintas, e melhor que isso quase que aposto que a tua mãe sabe, foi por isso que ela andava toda nervosa acerca de ti, tu andas a ver o homem que quase te...

-A culpa não foi dele, ele está muito pior do que eu alguma vez estive.

-Não o defendas!- Ele grita e afasto-me. Por entre a multidão recomeço a andar, uns turistas chineses para á frente da Madison e tiram fotografias com demasiado flash, as pessoas apinham-se a esta hora do dia, provavelmente porque é quase de noite, mas ainda há uma tonalidade alaranjada no céu.

-Pai eu lamento, não é da tua conta, eu sou uma adulta agora.

-Isso foi a mesma merda que me disseste á três anos atrás. Não vai voltar a acontecer.

-Não e sabes porque é que não vai? Porque vou falar com ele.

O meu coração acelera e pânico toma conta de mim, não posso deixar que o meu pai fale com o Harry, no fim de tudo senão fosse realmente o Harry eu poderia muito bem estar morta. Nós os dois estaríamos, então não é como se ele pudesse colocar tudo em cima do Harry.

-Estou a ir para casa, tua casa, ter com a mãe, vou falar contigo quando chegares.- Digo-lhe.

-Sophia aquela homem não vai levar-te para longe novamente.- Ele desliga o telemóvel e fico a olhar para o ecrã a piscar, a indicação de que se foi, a única coisa que posso fazer agora é esperar que ele venha para casa.

Quando paro no piso dos meus pais e ando pelo corredor até á ultima porta a minha mãe abre-a com um semblante preocupado.

-Mãe!- Abraço-a e ela carinhosamente mexe no meu cabelo.

-Tudo bem meu amor, o teu pai está só com medo.

Ela puxa-me para dentro e leva-nos até aos sofás cremes, a vista panorâmica sobre o parque ainda me tira o folgo, tanto verde faz-me lembrar as clareiras em Oxford, as arvores que ladeavam a estrada.

-O Harry não teve culpa mãe!- Sufoco enquanto ela me puxa a cabeça para o colo dela, e me deito no sofá.

-Eu sei querida, mas o teu pai sente-se culpado por não te ter protegido, e sente-se ainda mais culpado por ter confiado no Harry.

Vision 3 - The SentenceOnde histórias criam vida. Descubra agora