Antes de começarem peço-vos apenas que a todas as raparigas que leram o capitulo postado ontem que o esqueçam, explico o porque no final do capitulo, esse capitulo não existe nesta historia, leiam o anterior (61) e ignorem o de ontem por favor.
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Parecia tudo exatamente como da última vez que vi estas ruas, o céu estava escuro, eram quase nove da noite quando o táxi me deixou á porta de casa. Paguei-lhe e tirei a mochila do meu lado, parei e ergui os olhos o prédio estava igual, a minha casa estava no mesmo sitio passadas duas semanas depois de tudo. Fechei os olhos e sorri...bom pelo menos eu esperava que parecesse um sorriso. Subi os primeiros degraus entusiasmada pela possibilidade de ver Ave ao fim de duas semanas, mas quando rodei a chave o apartamento estava escuro, completamente vazio.
Vazio...o que mais estava vazio? O frigorífico devia estar vazio, as minhas gavetas deviam estar vazias, o meu coração parecia estar vazio, mais do que alguma vez estivera. Dera voltas á mesma pergunta na minha cabeça e nunca tinha chegado a uma conclusão. Depois de rever tantas vezes a nossa ultima conversa cheguei a algumas conclusões. Tinha sido egoísta. Ele tinha sido egoísta. Era um bom começo. Quando no outro dia de manha comecei a pensar no que dissera apercebi-me de que o tinha feito escolher entre mim, e uma pessoa que ele amava quando era pequeno, e se vir bem isso foi tudo o que o trouxe a mim, a carência de nunca ter sido amado, a carência de um pai ausente e de uma mãe morta, uma mãe que quis que eu o encontrasse e o ajudasse e agora estou a fazer exatamente o contrário. No entanto de cada vez que me lembrava da senhora idosa que o Harry tanto amava, a imagem do Matt e dos malditos olhos brilhantes enquanto a arma olhava para mim deixava com uma angustia tremenda, no entanto pior que isso era imaginar o Harry...bom era imaginar-me a mim sem ele. E as palavras dele, uma parte de mim sabe que ele tem razão, não importa o quê no fim um de nós está sempre lá, e deixa-me frustrada não ser capaz de o magoar como ele fez comigo, mas no final acho que a parte racional de mim sabe que não o quero magoar. Ele já foi magoado o suficiente...merda devia ter tentado ouvi-lo e não á minha raiva e angustia.
Ele acabou contigo. A voz na minha mente sussurra. Sim é verdade ele fez, e pediu desculpa por isso. Então o que é que eu faço de verdade? Se quiser andar para frente para que opção me movo?
-Soph!- Os braços de Ave agarra-me e salto no meu lugar, viro-me para ela e abraço-a com força, ela cheira a perfume de maçã e a canela.
-Oh tive tantas saudades tuas.- Murmuro-lhe.
-Por favor nunca mais te vás embora, queimei mais torradas que o normal.- Ela choraminga no meu abraço.
-Isso foi tudo o que sentiste quando me fui embora?- Riu-me.
-A minha vida ficou muito mais parada.- Ela encolhe os ombros e larga-me.- O que tem a parede de tão especial?
-Como assim?- Franzo a testa.
-Estavas a olhar tão fixamente.- Ela inclina a cabeça.
-Estava só a matar saudades.
-Claro. Tens fome?- Ela entra para casa e fecha a porta atras dela, arrasto a minha mala para um canto perto do bengaleiro e sigo-a até ao balcão de pequeno-almoço. Sento-me num dos bancos altos e apoio o queixo na mão.
-Então que fizeste nestas ultimas quase duas semanas?- Sorriu-lhe.
-Oh bom, o Paul voltou para me pedir desculpa, fomos para a cama, preparou-me o pequeno almoço, levou-me a passear.- Ela encolhe os ombros sem humor na sua cara.
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Vision 3 - The Sentence
FanficSentado, numa cama de hospital, sozinho, ele lembra-se da ultima vez que se sentiu assim, abandonado. Fecha os olhos e lembra-se da mãe, depois reage como sempre reagiu. Com raiva. Porque se ela se tinha ido embora, ele tinha ficado, e se ela achava...