112ºCapitulo

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Halsey - Angel on Fire




O meu telemóvel toca e atendo mantendo um olhar fixo na mulher do outro lado da rua.

-Styles?

Baixo os meus óculos quando a mulher sorri e se vira sem realmente me ver no meio da multidão confusa de Nova York.

-Mr.Styles temos uma reunião de emergência hoje ás...

-Quatro, eu sei, vou estar aí a horas.- Desligo o telemóvel antes que me possa dizer alguma coisa e atravesso a estrada. Os meus olhos não deixam o corpo bonito que se mexe á espera de alguma coisa, senão soubesse que é ela diria que a mulher está a saltitar de impaciência, mas conhecendo-a como conheço quer ir á casa de banho e está a ficar chateada. Ela acena a algum colega que está a sair para almoçar e franzo o cenho quando ele se demora mais de cinco segundos a olhar para ele. Corro um pouco e puxo-a para mim, ela salta e o cabelo voa-lhe á volta do rosto, a sua barriga cria uma barreira e beijo-a com força, os meus lábios consomem-na e a minha língua luta por espaço. O meu pénis mexe-se quando ela me morde o lábio e fico feliz por a barriga dela chamar mais a atenção do que eu.

-Olá linda.- Sorriu e ela saltita para me beijar outra vez.

-Olá campeão... podemos ir? Tenho que fazer xixi.- Ela confessa e olho para o vestido cor de rosa pálido que ela veste. Ela parece tão ou mais bonita do que quando a conheci.

-Claro que sim.- Estendo-lhe a mão e caminhamos pela rua cheia de hotéis e restaurantes. O Four Seasons aparece ao virar da esquina e o homem abre-nos a porta. O som dos sapatos no mármore faz a Sophia franzir o nariz. Preciso de me rir da maneira como ela acha tudo isto desnecessário, mas para mim é mais que necessário. Para além disso se a deixar escolher o lugar onde comemos sempre acabo entupido em fast food. Puxo-lhe a cedeira e o homem que vem recolher os nossos pedidos fica ao nosso lado pacientemente á espera que a minha teimosa noiva pare de ser desagradável com a comida.

-As ostras primeiro.- Acabo por dizer quando a Sophia não abre a boca.

-Sim senhor.- Ela deixa a mesa e vejo a postura dela descontrair.

-É como ter alguém a observar-me, faz-me sentir esquisita.

Abano a cabeça e aceno ao homem quando me trás o vinho e uma água com gás para a senhora rabugenta.

-Como está a ser o teu dia até agora?- Pergunto-lhe e a sorrir o que a faz automaticamente sorrir a sacudir o longo cabelo para trás das costas.

-Bom acabei a primeira parte de um projeto, a Tess vai sair com o Marcus por isso vou ganhar a aposta e amo-te.- Ela diz demasiado rápido fazendo-me rir.

-És muito engraçada não és?- Estendo a mão e agarro-lhe o queixo ao que ela põem a língua de fora. Gosto da maneira como ela anda tão feliz. A médica dela deu-me uma bronca quando a meio do quarto mês ela andava stressada, eu tentei explicar-lhe que a Sophia tende a deixar-se afogar em tarefas e metas e quando dá por ela não consegue respirar. Tanto quanto possa ser uma característica admirável não é lá muito saudável quando se têm um bebé a crescer dentro do útero.

-Sou.- Ela diz e bebe um pouco da sua água com gás enquanto bate as pestanas.- O que é que vamos fazer hoje?

-O que quiseres.- Encolho os ombros, encontrando-me na esperança que ela queira ficar em casa, na segurança da minha cama, mas propriamente na segurança dos meus lençóis.

Vision 3 - The SentenceOnde histórias criam vida. Descubra agora