Capítulo 34

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BARÃO

Estava em pé conversando com Caveira sobre o Alemão e o plano dele, enquanto eu conversava com ele eu ficava de olho em Mia que permanecia sentada comendo uma batata e olhando todos que passava por perto dela.

— e quem é essa mina aí? — perguntou caveira.

— uma doida que apareceu lá no morro cheia de ondinha pra cima de mim, e agora deu no que deu — dou um sorriso olhando pra ela.

— tu tá apaixonado? Tu toma cuidado Barão!

— não tô apaixonado, pô! Logo logo a mina vai embora pro teu mundinho, mas enquanto ela estiver aqui vai ser só minha e de mais ninguém!

— tu sabe que o Alemão já deve sabe da existência da mina, e não vai demorar pra começar as ameaças. E essa mina que tu anda pegando é facinho de raptar.

— que ele venha me ameaçar... eu faço o dobro que ele fizer comigo! — olho com o olhar ameaçador pra caveira. — e sei muito bem que Geovana está de volta a duas semanas, então deixe ele encostar um dedo nela e isso vale para os demais também.

Saio de parto de Caveira puto de raiva ao imaginar Mia nos braço de Alemão. Sei muito bem o que ele faz com as mulheres e ele está se fudendo se é mulher de bandido ou não.

— que foi? — pergunta Mia ao me vê.

— vamos embora — puxo ela pelo braço.

— não! — diz puxando o braço. 

— não por que Mia?

— não quero ir embora agora, não tem o porquê de irmos! Ou tem? — ela me olhou com os braços cruzados.

— nada que seja do seu interesse, termina logo de comer essa batata aí e vamos embora, amanhã eu preciso trabalhar.

— muito engraçado você, sabia? — apontei o dedo indicador na cara dele — você sempre muda, de uma hora pra outra tu fica rabugento. Eu não sou saco de pancadas pra tu descontar os teu problemas em cima de mim, Mateus! E aproxima vez que você levantar a mão pra bater em mim igual da última vez, você pode ter certeza que é daqui pra li pra eu te denunciar — digo séria encarando os olhos dele que por sinal estava vermelhos de raiva — e se eu fosse você não duvidasse de mim, porque tu sabe muito bem que eu sou bem capaz. E por favor me deixa em casa, estou sem paciência já e me sinto um pouco enjoada.

Sair de perto de Matheus caminhando até a entrada. Logo o sinto atrás de mim, sem dizer nada e ainda com o semblante sério e com a cara de raiva, ele foi seguindo até ontem estava o carro. Ligou o carro e abriu a porta pra eu poder entrar, entrei dentro do carro e ele logo fecha a porta dando a volta e entrando Também. Ele ligou a chave e saiu dirigindo até o pé do morro.

Fomos o caminho todo em silêncio, ele não dizia nada e muito menos eu. Ele parou o carro em frente a minha casa, desligou o carro e me encarou, assim que ele ia abrir a boca pra dizer algo eu abrir a porta do carro saindo e indo até a porta de casa. Abrir a porta e fui entrando sem dizer nada e logo depois escutei o barulho do carro saindo.

— idiota!

[...] Dia seguinte

Quando acordei já era mais das 10:00, arrumei o que eu tinha que arrumar e sair com Mel pra lagunas roupas em uma nova lojinha que abriu aqui no morro.

— como ta o lance com Matheus? — pergunta mel.

— uma hora bem, outra hora vai de mal a pior. O cara muda de personalidade toda hora.

— bom, vai ter que se acostumar se quiser continuar mesmo com isso. — diz mel olhando alguns vestidos  — e outra, tu tá envolvidassa com ele, vai ter que pagar terapia quando for embora.

— nem me fala. — me olhei no espelho — eu tô gorda ou esse espelho me deixou gorda? Preciso fazer uma dieta!

Mel virou pra trás e me olhou bem atenta. Fixou o olhar diretamente na minha barriga e logo depois me olhou com uma cara.

— puts Mia!

— que? Tô gorda de mais?

— quem dera se fosse só isso, bom eu espero que seja só isso... pela bem da senhorita! — ela pegou o celular mandando uma mensagem pra não sei quem — vamos, Sofia vai nos esperar lá em casa. — disse Mel me puxando pra fora da loja.

BARÃO

— tu sabia que uma hora ou outra isso ia acontecer — disse Nando. — e dessa vez Alemão está na sua frente.

Já estava indo para o terceiro cigarro, quando Vitor entrar na sala com mais notícias.

— acabou de chegar isso aqui — ele chegou jogando um envolve grande na mesa.

Peguei o envelope e abrir. Havia mais fotos de Mia, só que dessa vez com Mel.

— Mia não merece isso e tu...

Não deixei Vitor terminar de falar e sair como um furacão, peguei meu capacete e sair da boca feito e fui direito na minha moto. Liguei ela e sair feito um furacão pra casa. Assim que cheguei em casa, subir as escadas correndo até meu quarto. Andei até o guarda roupa e abrir a última gaveta e peguei um revólver colocando na cintura.

[...]

Fui desacelerando a moto assim que cheguei no morro do Alemão. Os cara me barra e até então não havia tirado meu capacete.

— ae, filho da puta! Tira a porra do capacete.

Segundos depois eu abrir a viseira do capacete encarando o verme e logo o infeliz apontou a arma pra mim.

MIA ALBUQUERQUE

Sofia e Mel estavam demorando bastante, já se passou 20 minutos e nada de ambas.

— que demora, meu Pai! — me jogo no sofá.

Logo a porta é aberta entrando mel com uma sacola com três caixas e logo atrás entra Sofia com mais uma sacola com 2 caixinhas Também.

— o que é isso aí? — perguntei levantando.

— o motivo para os seus enjoos e o motivo de você está gorda — disse Sofia entregando as sacolas pra mim — vai fazer os testes.

— que? — dou uma risada — pera, vocês não estão achando que eu...

— está grávida, Mia! — disse ambas em um bom tom alto e bem afirmativo.

— não, eu não estou! — devolvo as sacolas pra Sofia indo na direção do quarto.

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