Capítulo 12

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BARÃO
[03:00 da manhã]

Levo um susto com meu celular tocando, assim que pego o celular para de tocar, com muito esforço abro os olhos e vejo 5 ligações perdidas de Cabeça.

— inferno! — digo com a voz rouca e logo ele liga novamente.

📞

— que foi porra?
aí, chefia, temos um problemão...
solta.
Mia, ela...
o que essa desgraça fez, agora? — digo puto.
ela não fez nada, a chuva acabou...
porra!!!

❌📞

Desliguei na cara dele assim que notei do que se tratava. Larguei o celular e me levantei às pressas, peguei uma calça moletom e uma camisa. Apanhei a chave do carro na mesa pequena, e sai feito um flesh.

[...]

Parei o carro do outro lado da rua e sai correndo indo até os meninos, ainda chuviscava um pouco. Olho para a casa da Mia e ela estava toda destruída, as roupas dela estava tudo espalhada pela rua. Um estrago. Olhei em volta e não vi rastros dela, e logo fico apavorado.

— Cadê ela porra? — pergunto firme para cabeça — RESPONDE CARALHO!!!

— tenha calma, a Mia já foi encontrada, ela está bem! — disse Vítor se aproximando.

— e cadê ela?

— está com Leonardo de baixo da tenda, ela está bem! Não teve nenhum machucado, ela disse que assim que ouvi uns barulhos estranho correu logo pra fora. Cabeça vai avisar ao Nando que Barão já chegou. — disse Vítor e logo cabeça saiu.

— liga pros caras vim limpar tudo, só pedem pra eles tomar cuidado com as outras casas. — digo mais tranquilo — algum outro estrago pelo morro?

— não, apenas esse por enquanto. Pedi para JL fazer a ronda para verificar, mas acredito que não! — disse Vítor olhando para as coisas da Mia tudo jogadas — irei revista as coisas dela pra vê se algo tem salvação.

— certo. — olho pro lado e vejo Nando vir até nós — eai?

— ela está bastante assustada! Tentei tranquiliza-la mas está difícil, cabeça ficou la. — disse Leonardo preocupado.

— eu vou lá.

Fui andando até a tenda onde ela estava, quando cheguei lá Mia estava encostada no ombro de Cabeça chorando.

— Cabeça vai ajudar os meninos.

— depois a gente se fala, princesa. — ela desencostou a cabeça do ombro dele e ele saiu.

— a gente vai vê o que vai dar pra salvar das tuas coisas — digo me sentando.

— essa é a menor das minha preocupações — diz ela limpando seu rosto.

Mia ainda estava toda molhada da chuva, é apenas um coberto a sua volta. Permaneço em silêncio olhando pro nada. E sei muito bem com o que ela está preocupada, e eu não tenho outra opção ah não ser.

— não precisa se preocupar com isso, tu não vai morar na rua. — cruzo os braços — pode ficar lá em casa até tu ir embora pra tua vida.

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