Capítulo 47

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NANDO

Abro a porta e deixo Sofia entrar primeiro, e logo entrando fechando a porta atrás de mim.

— um pouco grande pra quem mora só, não acha? — diz Sofia passando o olhar por toda a casa.

— não é tão grande, tem uma garagem, sala, cozinha, dois quartos, um banheiro e uma área de serviço. Grande é a casa de Vitor e Matheus.

— aí que tá... A deles são enormes, por que a tua não?

— não a necessidade ter um casarão dentro do morro, e outra eu moro só. — digo caminhando até a cozinha e sinto Sofia vir atrás.

— concordo — diz se sentando!

Peguei o tupperware e colchoeiro dentro do microondas, enquanto ia esquentando fui pegando os prato e colocando na mesa.

[...]

— estava uma delícia! — diz Sofia terminado de comer.

— deu pra perceber, tu comeu três pratadas  — dou um sorriso — tem vinho, tu quer?

— quero sim!

Me levantei peguei duas taças, abri a geladeira e peguei o vinho. Despejei o vinho na taça de Sofia e entreguei pra ela e logo depois enchi a minha dando um gole.

— droga!! — resmunga Sofia.

Olho pra ela e vejo que derramo quase todo vinho em sua roupa.

— fico admirada de como as coisas dão erradas pra mim, como vou ficar com essa roupa desse jeito?

— que isso, pô... te dou uma minha, vai lá pro banheiro se limpa que vou levar uma pra tu!

Sofia saindo indo direto pro banheiro que ficava no mesmo corredor que os quartos. Entro no meu quarto e pego uma camisa minha, vou até o banheiro e bato na porta.

— vou deixar a camisa no trinco da porta e tu pega.

tá bom!

Volto pra cozinha e começo a limpar as coisas. Estava ficando louco com Sofia aqui, só nós dois, sem interrupções de sua mãe...

— ficou grande!

Olho pra quela mulher a minha frente, seu corpo longe do meu a Alguns quilômetros de distância. Fiquei hipnotizado!

— ficou muito bem em tu! Venha cá.

— não, obrigado! Estou muito bem aqui, aliás acho que agorinha tenho que ir... Dona Angélica pode ficar preocupada.

— e tu vai ir assim? Sozinha na rua. — cruzo os braços.

— tu vai me levar é claro, né?

— Eu tava na reserva já da moto. E meu carro tá na oficina.

— tu tá brincando? — ela me olhou sério e saiu indo pra sala — então eu vou andando mesmo, mas aqui eu não posso ficar.

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