Capítulo 02

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MIA ALBUQUERQUE

[Dia seguinte]

Eu tenho grande costumes em acordar cedo, o porquê eu nunca descobrir. Ontem quando eu estava voltando pra casa com as meninas encontramos Leonardo na praça, e notei que Sofia ficou bem nervosa com a presença dele, sei que ela gosta dele mas não tem coragem de dizer.

Leonardo é bem gentil e bonito, é com razão que Sofia esteja apaixonada nele, mesmo negando para nós. Leonardo disse que eu posso estar comprando as coisas e colocar na conta dele, eu não sei o porquê ele está fazendo isso, já que eu havia decido arranjar um emprego temporário para as minhas despesas enquanto estiver por aqui mas ele insistiu e então eu estou na padaria comprando algo para tomar café da manhã, sem querer abusar do garoto.

— Bom dia! — dou um sorriso para atendente — por acaso vocês teriam algo sem açúcar?

Atende me olhou de baixo para cima com uma cara meio estranha, não sei se ela achou que eu estava de piada porque soltou um riso.

— hã, não entendi o motivo da sua risada, que eu saiba não contei nenhuma piada — cruzei os braços esperando que ela diga algo sobre sua risada.

— como é, flor? — ela ergueu uma de suas sobrancelha. — pelo visto é nova aqui, tá explicado... então, flor, não temos nada light.

— eu sei que não, por isso eu perguntei se tinha algo que não consumi açúcar.

— pão e salgados, mas quer uma dica, você deveria comer algo que engorde está muito seca, sabe, os caras daqui gostam de carne — disse ela com deboche pra cima de mim.

— eu não lhe pedir opinião sobre o meu corpo, o que eu faço ou deixo de fazer com ele não é da sua conta, e sobre os caras podem pegar todos eles para você já que tem carne de sobra para todos eles. Bye, florzinha e bom trabalho para você!

Quando me virei dei de cara com outras pessoas nos observando e comentando, não tinha notado que a padaria estava cheia e estavam todos prestando atenção. Sair da padaria imediatamente até que me esbarro em alguém.

— 08:00 da manhã e tu já me vem com problemas, garota? — disse o tal Barão com a cara nada boa na minha frente.

— eu não te chamei aqui, e também não estou causando nenhum problema — ia passando por ele mas o próprio me agarra com força pelo braço.

— ficar discutindo com a atendente da padaria não é nenhum problema, né porrra? Tu não sabe ficar calada no teu canto não?

— eu não discutir com ela, e se eu tivesse também não ia ser da sua conta ou além de você ser o dono do morro é dono das pessoas também?

— eu não permito barraco no meu morro, aqui todo mundo sabe o que acontece com quem casa intriga com outra pessoa.

— ah, e o que acontece com caras que machuca as mulheres ou isso você vai cobrir por ser você mesmo? E se quer saber da história toda, eu estava apenas perguntando a senhorita lá se aqui tinha algo sem açúcar e ela não foi muito gentil comigo.

— ninguém é gentil com tu ne.

— você por exemplo nunca foi desde que cheguei aqui, agora me solta porque quem está arrumando "barraco" é você, eu apenas quero comprar algo para tomar meu café da manhã em paz.

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