Capítulo 16

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MIA ALBUQUERQUE

Barão me beijava com muita força, e com uma ótima pegada! Eu sei que eu não deveria, mas não tem como, agora não dá mais pra evitar e esconde essa vontade. Mas da pra acabar antes que acontecesse algo a mais.

— para.. — paro de beija-ló e continuo com os olhos fechados.

Barão ainda permanecia em cima de mim, me olhando atento. Sinto ele soltar um suspiro forte e logo se levantou.

porra... — resmungo bravo.

Depois de alguns minutos eu abrir os olhos e Barão já não se encontrava mais na sala.

[...]

Essa semana eu venho tentando enviar Barão, e eu conseguir! Tomava café da manhã depois que ele saísse para trabalhar, almoçava primeiro que ele e jantava também, quando ele chegava em casa eu já estava dormindo e ainda não encontrei as meninas, porque também não sair de casa.

A casa estava em um silêncio, Teresa não se encontrava provavelmente porque hoje é sábado. Entrei na cozinha, e não tinha nada de café pronto, escutei passos vindo da escadas e voltei pra sala, Barão estava descendo a escada sem camisa.

— não tem café da manhã pronto .

— e o que eu tenho haver com isso? — ele foi a estante pegou revólver, abriu uma gaveta pegou uma caixinha tirando cinco balas colocando no revólver.

— eu estou com fome — coloquei os braços para trás.

— então vai procurar algo pra comer — sua atenção ainda estava no revólver.

— aqui não tem nada de comer, o que tinha de comer Teresa fez ontem.

— que cacete meu — me encarou, jogou a arma no sofá e subiu. Ele logo voltou vestindo uma blusa do Flamengo, pegou seu revólver e colocou na cintura — fica aqui em casa que eu vou lá comprar, o que tu quer?

— pão integral.

— ok então — ele pegou o capacete e colocou na cabeça saindo de casa.

— ele ficou bem charmoso e atraente assim! — me jogo no sofá.

Passou alguns minutos e barão voltou do supermercado com apenas três sacolas, ele levou as três pra cozinha e segui ele.

— tu come queijo?

— como, mas não sou muito fã não — sentei na mesa e comecei a me servi.

Barão se sentou na minha frente e começou a se servir também.

— Tem baile hoje também? Eu quero aquela pulseira dourada.

— vai ficar querendo, eu não vou dar — falou de boca cheia.

— é feio falar de boca cheia — sussurro — trabalha hoje?

— não — respondeu sem mais delongas.

— vou nadar naquela sua piscina, está calor — me levantei da mesa assim que eu cabei de comer e sair da cozinha

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