Capítulo 53

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MIA ALBUQUERQUE

Quando Barão me beijou me arrepiei inteira quando sua língua tocou a minha. Puxei seus cabelos e mordi seus lábios inferiores. De começo eu até me debater, mas esse infeliz tem um beijo muito gostoso era impossível resistir a isso. Barão agarrou minha bunda e me pressionou na sua ereção. Soltei um gemido abafado e chupei os seus lábios parando o beijo.

— a Pérola vai acordar — digo ofegante.

— eu preciso disso, você não tem ideia...porra. — Barão alinhou minha cabeça com as mãos e mordiscou meus lábios inferiores. — Admita logo Mia, que tu é louca por mim...

— O que você faz pensar que eu sou louca por você?. — Encaro seus lábios bem próximos aos meus.

O quarto estava quente, e eu ainda pude sentir a ereção do Barão no meio das minhas pernas. Ele respirava com a boca entreaberta, e o seu hálito quente banhava todo o meu rosto, e por incrível que me parecesse não me incomodei com cheiro de cigarro que saia da sua boca.

— Não adianta negar... eu sei que a gente não vai da certo, e tô ligado...

— Se você sabe que não vamos da certo, então por que estou me mantendo aqui?

— Já falei. — Barão me soltou e foi comeu o berço de Pérola.

— Proteger? Sabe que eu consigo proteger eu e minha filha sozinha, só preciso arrumar um emprego e depois você não terá que se preocupar com mais nada. — Digo saindo do quarto de Perola e o deixando lá sozinho.

— Nem fudendo, Mia! — Barão veio atras de mim todo raivoso. — Tu já fez errado no começo me escondendo que estava grávida de mim, e agora você quer ir embora com minha filha? tu acha mesmo que eu vou permitir isso?

— E daí?. — Perguntei-me virando pra ele. — Não podemos ficar juntos, não era pra mim nem estar aqui. A Pérola vai ficar muito mais segura morando só comigo, e você sabe que tenho razão.

— Se tu pensar em sair do morro ou daqui de dentro com a Pérola, tu vai ver o circo pegando fogo. E não é só a minha filha que eu preciso proteger, tu tá correndo perigo bem antes de ir embora pra Londres.

— o que esse Alemão quer tanto? O que você fez... deve ter um jeito de esse cara te deixar em paz.

—Tem um jeito, mas não vou entregar tudo de mão beijada pra ele. — Barão passou do meu lado indo pro seu quarto.

—Então me conta, vai que posso ajudar? — fui indo atrás dele e o vejo tirar a roupa e deitar na cama.

— Não se mete Mia! Mulher no meio disso só atrapalha.

— Eu ia render mais do que aqueles seus capangas.

— Não fala bobagem cara, tu não tem ideia de situação.

BARÃO

— Então me conte. — diz Mia sentando em cima de mim.

— sai de cima Mia — levo minha mão pra cintura dela e aperto. — não adianta fazer joguinhos com isso, comigo não cola.

— É o tal Alemão? — diz ela balançando a pulseira que eu entrei com ela — Ele é pior que você?.

fico em silêncio, pois não saberia dizer o que o Alemão é capaz, e nem no que eu sou capaz.

— I don't care, I'm not afraid of drug dealers...(Eu não me importo, não tenho medo de traficantes...) — diz Mia saindo de cima.

— O quê?. — Me levanto encarando ela. — Olha Mia, tu iria ajudar muito ficando sossegada no teu canto, se tu der um vacilo porra, a nossa filha vai correr mais perigo ainda.

— Pois é, você falou certinho... nossa filha, Barão! Eu também sei o melhor pra ela, é uma recém nascida... — Interrompo ela.

—  Olha, é melhor esse assunto acabar logo, se não vamos discuti o mesmo assunto varias vezes e assim não iremos entrar em um acordo junto. —  Me sento na beirada da cama colocando a mão no rosto respirando fundo.

Estava começando a perder a paciência com Mia. Eu não sabia mais o que fazer, eu não sei o que sinto por ela, tudo anda confuso pra caralho. E a Perola, que já amo mais que tudo.

— Tudo bem! Mas eu não posso deixar minha filha crescer aqui nesse lugar, sinto muito, mas eu não posso! Eu quero o melhor pra ela Barão, ela é um bebe ainda. Não posso ficar tranquila sabendo que a todo o momento estamos correndo perigo.. — Mia diz com a voz fraca de choro. — Eu não posso Matheus...

Sentir um aperto no coração, ergui a cabeça e Mia estava chorando. Me levantei imediatamente e a abracei forte beijando o topo da sua cabeça, ela me abraçou de volta e sentir suas lagrimas molhar o meu peito.

— Não chore, por favor... me bate, me xinga, faz o que tu quiser comigo só não chora. — Digo fechando os olhos. — Eu não posso prometer que tudo irá ficar bem, que as coisas vai ser fáceis, porque não vai ser... mas confia em mim, sei que tu não consegue, mas me da mais chance... — Massageio o seu cabelo, e Mia continuava a chorar. — Eu jamais colocaria vocês em perigo...

Mia foi levantou o rosto, e o nossos lábios ficaram próximos. Ela passou a língua no lábio inferior com o olhar fixado nos meus.

— e se... e se alemão entrar aqui? — perguntou Mia ainda com o olhar na minha boca.

— ele não vai... aqui vocês estão segura — pego na lateral do seu rosto.

— então aqui somos só eu e você? — A respiração de Mia começa a ficar descontrolada.

Eu já tava começando a ficar duro, mesmo sem ter beijado ela. Aperto a cintura de Mia, fazendo ela sentir meu pau.

— Matheus... a gente nunca vai da certo — diz ela com a voz fraca.

— shh, cala a porra a da boca... — beijo Mia, e começo a explorar cada canto da sua boca com minha língua.

Passo minha mão pela lateral do seu corpo enquanto ela passa os braços em volta do meu pescoço me puxando pra mais perto dela assim grudando nossos corpos, puxo seu cabelo vendo ela arfa entre nossos lábios me fazendo aperta sua bunda com vontade enquanto desfiro beijos é chupões em seu pescoço.

— o médico não liberou pra relações — fala Mia entre o beijo e voltando a me beijar.

— não tem problema, eu vou adorar ficar só nos amassos contigo a noite toda.

Mia deu um sorriso e me puxou pra deitar na cama e voltou a me beijar com mais ternura. Tiro seu sutiã há deixando somente de calcinha, Carralho, essa garota é extremamente linda e sensacional. Desço até seus peitos os chupando,  beijos bem molhados por todo o seu corpo enquanto ela se contorcia na cama de prazer.

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