Capítulo 43

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BARÃO

𝙻𝚎𝚋𝚕𝚘𝚗 - 𝙲𝚘𝚗𝚍𝚘𝚖𝚒́𝚗𝚒𝚘 𝚓𝚊𝚛𝚍𝚒𝚖 𝚙𝚎𝚛𝚗𝚊𝚖𝚋𝚞𝚌𝚘

Estacionei a moto, tirei o capacete e encarei a casa por alguns segundos. Me levantei da moto e fui seguindo até a porta de entrada. Digitei a senha na fechadura digital e entrei na casa.

A última vez que em que estive aqui foi a dois anos atrás! Por fora a casa ainda estava em boas condições, por dentro nem tanto!

Foi pra cozinha, destranco uma porta e desço uma escada que dava a um porão. Liguei as luzes e lá estava ele deitado me encarando.

— como tem passado? — dou um sorriso indo até o infeliz.

— seu merda! Porque não me mata logo seu pau mo cu?

— não... a morte sofrida é mais prazerosa — dou um sorriso sádico — a verdade é que eu me esqueci de você, aconteceu algo mais importante e acabei nem lembrando de tu!

PL apenas me encarou com o olhar de raiva e negou com a cabeça.

— podia de matar hoje mesmo, mas ainda preciso de tu pra algumas coisas... — andei pelo quartinho — toda a tua fortuna não servirá pra nada sozinha, com certeza irá precisar de alguém para cuidar de toda a grana, e claro que não a ninguém melhor que eu pra isso.

— já disse, não vou te dar porra de dinheiro nenhum!

— não é você que vai me dar — solto uma gargalhada — eu mesmo irei pegar, tu só tem que falar aonde essa porra tá escondida — aponto a arma pra ele. — se dizer ando a grana tá, eu te dou três dias de vida.

— três dias de vida não muda porra nenhuma, Barão! Se tu quer me matar logo, mate de uma vez, não fica esperando eu te entregar toda a minha fortuna porque eu não vou dar!

— não vai? A pois aproveita os teus dias de sofrimento — pego um Machado bem afiado e coloco firme na perna dele pra poder ir enfiando ao poucos.

— seu filho da puta!

— eu estava pesando em uma morte mais leve, mas vejo que você não colaborou muito com isso — dou um sorriso indo pra escada — até logo PL!

[...]

MIA ALBUQUERQUE

Acordei era umas 07:00 horas, tomei um banho ligeirinho e coloquei um vestido. Fiz o café da manhã e aguardei Mel acordar o que não demorou muito.

— milagre acordada a essa hora — digo tomando um pouco de suco.

— ah, preciso sair pra comprar umas coisas — diz ela sonolenta — não está tomando café não né?

— fica tranquila Melissa que eu não estou bebendo café — dou um sorriso — posso pedir um favor?

— é claro.

— poderia trazer abacaxi, tô com vontade chupas uns.

— trago sim, eu vou fazer uma lista do que está precisando, umas coisas pro beber e pra você também. — ela se levantou e pro quarto.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora