Capítulo 25

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MIA ALBUQUERQUE

Ontem assim que Barão foi embora eu comecei refletir sobre o dinheiro que ele havia me dado e lembrei-me o que ele havia falado sobre não utiliza aqueles tipos de serviços comigo, mas ele me dando este dinheiro faz-me parecer um puta que está sendo paga pro seus serviços. E agora, eu estou aqui sentada na mesa e encarando o dinheiro, já era umas oito e ouço da manhã.

— e este dinheiro aí? — disse Sofia saindo do quarto e sentando na minha frente.

— barão. Ele veio aqui de madruga e me entregou isto. Isso faz-me parecer ser uma puta que recebe dinheiro por suas ações eróticas com ele. Imbecil. E eu não vou querer este dinheiro, não se forma desta forma — me levantei e apanhei o dinheiro e coloco no bolso do short — ele vai me ouvir.

— Mia, são oito horas da manhã ainda! Matheus vai ficar uma fera confia, doida!

— fuck him!!

Sair de casa às pressas. Ele morava um pouco mais longe e até lá vai uma boa caminhada. Alguns minutos depois, eu já estava na frente da casa dele e fui entrando sem bater na porta. Passei meu olhar pela sala e não o vi, passei direto na cozinha e ele também não estava.

— quarto. — digo e volto a sala subindo a escada rapidamente indo até o seu quarto, assim que cheguei eu já fui entrando — olha aqui, eu não quero este dinheiro — digo entrando no quarto com o dinheiro na mão.

Barão ainda estava dormindo. E o quarto ainda estava escuro, havia apenas uma pequena iluminação de uma parte da janela e a iluminação ia direto em Barão dormindo.

merda.. — sussurro e dou um passo para atrás na intenção de sair.

— o que tu quer aqui, mina? — a voz dele rouca me fez para na mesma hora.

Olho para trás e o próprio se levantou sentando na cama. Ele ainda não havia me encarando e passou os dedos pelos seus olhos.

— responde!

— não era nada de mais, não quis te acordar... na verdade eu nem sabia que ainda estava dormindo.

Ele não disse nada e ligou a luz do seu abajur, assim podendo me ver melhor e eu o vendo melhor.  Ele me olhou e desceu olhar para a minha que estava o dinheiro.

— e essa grana aí?

Ele ainda bem mais bonito quando acorda. Caraca, esse homem não consegue ser feio nunca!

— bom... eu... — solto um suspiro — vim devolvê-lo.

— e por que? — o tom deu sua voz muda para raivosa.

— não quero ser  utilizada como uma puta que sempre recebe pelo sexo contigo. Eu entendi perfeitamente quando você disse que não se apega, que é livre pra pegar qualquer uma. E percebi que assim é melhor. Eu não posso ser sua e nem de qualquer outro aqui do morro.  Então isso aqui acabou aqui mesmo.

Andei até eu comida e deixei os 200 reais em cima, sair do quarto dele voando e desço a escada feito um flash. Ergo minha mão na maçaneta pronta pra abrir até as mãos de Barros envolva o meu braço me puxando pra ele.

— tá ficando doida, carai? Que ideias são essas meu? — ele me olhou furiosos e a sua outra mão estava as duas notas de cem. — eu te dei a porra do dinheiro para ti comprar algo de comer ou algo pra tu mesmo. Não tem nada haver com sexo ou ser puta, meu. Eu lhe falei que estaria pagando pelo suas economia e eu vou fazer isso.

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