Capítulo 35

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MIA ALBUQUERQUE

— eu não posso estar grávida! Não posso! — me deitei na cama e logo as meninas chegam no quarto.

— tudo indica que pode estar sim! Mas pra ter certeza precisa fazer esse teste. Pode ser que você nem esteja, mas é melhor tirar a dúvida. Vamos estar ao seu lado nessa, estamos aqui sempre contigo Mia!  — disse Sofia sentando ao meu lado.

— sei que está com medo! E é compreensível, mas só vamos ter a certeza na hora do resultado dos testes — disse mel do outro lado da cama.

— certo, vamos acabar logo com isso! E se der negativo, nenhum de nós iremos dizer isso ao Matheus, certo? — olhei pra ambas e elas confirmaram. Peguei os teste e fui entrando no banheiro.

[...]

Estava torcendo para dar negativo. Eu não poderia estar grávida dele. Não posso! Estávamos ambas olhando para os 5 teste em cima da cama, me afastei pois não queria vê os resultados. Alguns minutos depois, ambas me olharam com uma cara nada boa.

— e aí? — olhei pra elas nervosa, meu coração faltava pouco para soltar pela boca.

Elas não disseram nada, então eu fui até a cama para vê e...

— merda. — sentir meus olhos encheram de lágrimas em segundos — não.... — me agachei no chão chorando — o que vou fazer agora? Com...

— se acalma — Mel sentou ao meu lado no chão — primeiro tente se acalma, você precisa contar a Matheus sobre a gravidez. Vamos com você. Sabemos como está arrasada Mia, mas quando se tem relações sem proteção ou sem qualquer outro método contraceptivo, é óbvio que isso iria acontecer uma hora ou outra.

— e se ele não querer? O que vou fazer em relações aos meus pais? E Paul?

— primeiro — Sofia pegou em meu rosto — você precisa se acalma, isso foi um choque pra nós e principalmente pra você. Não importa o que aconteceu estaremos ao seu lado!

•••

Depois de algumas horas, decidimos contar a Matheus sobre a notícia. Fomos até sua casa mas não o encontramos, então fomos a boca porque sabíamos que ele estaria lá.

— bom. Você vai entrar na sala dele sozinha o quer quer a gente vá junto? — perguntou Sofia.

— não! Eu vou sozinha — encarei a porta em minha frente e apertei a minha bolsa com os teste. Respirei fundo e abrir a porta da sala dele.

Fechei a porta e me virei pra olhá-lo. O próprio estava fumando como se não ouve-se amanhã. Assim que ele notou a minha presença na sala, fechou a cara imediatamente.

— preciso falar urgente com você!

Matheus, sem dizer nada levantou-se da cadeira ainda fumando seu cigarro e veio até eu com a cara pior do que a do diabo. Ele respirou fundo e me encarou.

— some da minha frente! — disse ele todo grosso e ríspido.

— que?

— tu é surda porra? Eu te disse SOME DA MUNHA FRENTE! Antes que eu meta bala em você caralho. Não entendeu? — ele deu um sorriso de lado meio maligno e avançou no meu pescoço — eu tô de saco cheio de tu Mia, se tu aparecer na minha frente mais uma vez eu não vou ter piedade, desgraça.

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