Capítulo 13

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BARÃO

Depois que fudir Isadora toda eu fui direto pra boca e de lá eu fui pra onde era a casa da Mia. O pessoal já estava fazendo a limpa por lá, entrei na tenda e vi os meninos conversando.

— eai, tudo certo por aqui? — perguntei entrando.

— sim, conseguimos salva poucas coisas, o celular dela não foi um deles. Está todo destruído — disse Vítor entregando o celular de Mia. — conseguimos tirar o chip do celular — ele pegou um saquinho pequeno com o chip dentro.

— certo — pego o saquinho e guardo dentro da calça — soube de algum estrago?

— não, só o colégio que alagou.

— o colégio precisa de reformas, vou mandar um dinheiro pra eles fazer essa reforma — digo e coloco um pouco de café pra mim.

— e como está a Mia? — perguntou Nando atrás de mim.

— não sei, acho que dormindo — digo e dou um gole no café.

— ela está mais tranquila? — perguntou Nando pegando também um pouco de café.

— sim. — digo sem mais delongas. — bom, já são 10 horas e mais uns quebradinhos, eu vou voltar pra boca e vão me comunicando de qualquer coisa. Preciso resolver uns assuntos, e Vitor quero que tu vai até Copacabana, nesse endereço cobra Felipe, já vai fazer 5 meses que o infeliz está devendo.

— certo, e vou dizer antes que me esqueça, Jorginho teve alta hoje cedo, está em casa de repouso. Não teve nenhum sequela e nem nada.

— ótimo, assim eu posso deixá-lo com enormes sequelas e aí eu quero vê ele tentar mais alguma coisa com Sofia ou com qualquer outra daqui do morro — disse Nando bravo.

— sei — dou um último gole e olho desconfiado para Nando — fui.

Coloquei o capacete e montei na moto e parti direto pra boca. Entrei na minha sala e começo a trabalhar, hoje era dia de receber novos armamentos. Estamos precisando muito, a última invasão que fizemos no alemão foi de arrebenta mesmo, os moleques recuaram e deixaram as armas lá. Bando de inúteis

[...]
MIA ALBUQUERQUE

— não, está muito frio lá fora e chuviscando — tomo um gole do chá que Teresa trouxe para nós.

— ah, tudo bem! Vamos ficar aqui dentro maratonando série e debaixo de uma grande cobertas — disse Sofia deitando no meu ombro.

— vai ser o dia todo chuvoso. — mel disse olhando o tempo no celular. — já vai dar meio dia e parece que é seis da manhã, caramba!

— achou que me desacostumei do frio — digo e chupo o nariz — estou até resfriada.

— seria uma supresa se não ficasse, tu pegou muitos chuva é normal que tenha pegado — disse Sofia — é só não beber água gelada e nada gelado, senhoria Albuquerque.

— sim, mamãe!

— bom, eu tenho que ir — disse Sofia olhando o celular — minha mãe está me enchendo a paciência já, ela jura que eu tô de rolo com alguém da boca. Ela ficaria muito puta se isso acontecesse.

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