3.

40 6 0
                                        

10:30 da manhã, Sábado.

Nesses dois últimos dias, foi muito corrido. Aulas, serviço, tarefas da faculdade. Finalmente era fim de semana, havia combinado de sair com Hugo pra um piquenique!

Amanhã saírei com as meninas, passaremos um tempo todas juntas, o que não fazemos a mais de 1 mês.

Aproveitei essa manhã para arrumar meu quarto, estava uma bagunça. Enquanto eu terminava ouvi minha mãe chamar meu nome lá de baixo.

- Oi, mãe!! O que foi? - perguntei, do corredor da escada.

- Acho que Hugo chegou, querida! A campainha está tocando. Pode atender?

- Estou indo!

Fechei a porta do quarto e desci as escadas indo em direção a de entrada. Abri me deparando com Hugo segurando uma fronha dobrada em uma mão e um simples buquê na outra. Ele parecia bastante animado, seu sorriso estava gigante.

- Oi, amor! São pra você. - ele me entregou o buquê.

- Oi, meu bem. Pode entrar, obrigada pelas flores! - peguei, sorrindo por ver o quanto eram bonitas.

- Olá, Hugo! - minha mãe o cumprimenta saindo da cozinha.

- Olá, dona Malia! - sorriu.- Como está a senhora?

- Eu já lhe disse: senhora não, por favor. - ela pede, meio sem jeito.- Estou bem! Sente-se, quer almoçar com a gente?

- Agradeço o convite, sogra. Mas, já já estamos saindo para o piquenique! Fica pra próxima. - respondeu com um gentil sorriso.

- Tudo bem, então! Cuide bem da minha filha.

- Pode deixar, como sempre cuidei!

Por fim, minha mãe voltou à cozinha. Oliver desceu e cumprimentou Hugo, mas não com muito gosto. Coloquei as flores no jarro e subi para trocar de roupa, depois desci novamente.

- Vou arrumar a comida na cesta. Quer me ajudar? - pergunto à ele, que se mantinha sentado no sofá.

- Claro. Vamos!

Fomos à cozinha e começamos a arrumar tudo. Levamos biscoito recheado, panquecas com chocolate, maçãs, melancia picada, suco de caixa, entre outras coisas gostosas.

- Não quer levar o brigadeiro, filha? Está na geladeira!

- Não, mãe. Vou comer quando chegar, já tem bastante coisa aqui.

- Vai comer sozinha, né? - Hugo pergunta, brincando estar desconfiado.

- Claro! Tudo meu. - respondo, com um sorrisinho.- Você pode muito bem fazer o seu.

- Comilona! - riu.- Já está tudo pronto?

- Sim, já está tudo na cesta e já peguei minhas coisas.

- Certo! Podemos ir, então?

- Podemos! - respondi.- Mãe, já estamos saindo!

- Tá bom, filha. Se cuidem, tá bom? Mande mensagem ou ligue qualquer coisa, seu pai está no departamento. Divirtam-se!

- Tá bom, pode deixar. Até mais tarde.

- Tchau, sogra! Até mais. - sorriu, se despedindo.

Saímos de casa e entramos no carro, coloquei a cesta no banco de trás e partimos a caminho do campo.

ELISA

- Sabe o que eu acho? Acho tudo isso uma palhaçada! Eu levei um tempão pra fazer.

Traçados no amorOnde histórias criam vida. Descubra agora