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11:00 da manhã

DANTE

Estava em casa, no meu quarto, analisando uns arquivos no computador. Dos 10 suspeitos no departamento, 3 já estão fora de questão. Enquanto Lucas e Peter cuidavam da parte da agência, eu revisava os relatórios feitos até agora sobre essa parte.

- Aí Peter, sabia que o Greg estava trabalhando lá até uns meses atrás? - Pergunta Lucas, enquanto olhava no computador.

- Que Greg? - Paro o que estou fazendo e me viro para prestar atenção.

- Você não conhece. Ele fez o 7° ano comigo e com Peter. No 8° ele mudou de escola.

- Ah, eu lembro! - Peter confirma.- Ele era o fotógrafo do jornal do colégio.

- Ele está diferente. - comenta Lucas, analisando uma foto no computador. Fui até a cama e me sentei com eles para ver.- Ou foi o tempo ou foram cirurgias!

- Como não perceberam antes? - Pergunto.

- Na verdade, nem chegamos a ver isso. Encontramos esse arquivo agora.

- Será que ele é um suspeito? - Peter questiona.

- É difícil imaginar, ele sempre foi um cara tão tranquilo nos tempos de escola.

- Mas, pessoas mudam, Lucas. Não sabemos dele a anos! - Peter tinha razão.

- Ele ainda mora aqui em Vancouver? - pergunto.

- Isso é de uns meses. É provável que ainda viva por aqui! Precisamos pesquisar.

- Ótimo. Comecem agora e se acharmos, iremos atrás.

- Mas, a investigação não é sigilosa? - Pergunta Lucas.

- Não mais. - respondo.- Se estão nos perseguindo, já descobriram sobre. Patrick autorizou interrogatórios!

- Certo, então. Quando acharmos algo, avisaremos. - diz Lucas, já voltando ao trabalho.

Eu tratei de adiantar logo a minha parte, pois daqui a pouco teria que buscar Helena na universidade.

LÍVIA

- Amiga, acelera um pouco. Daqui a pouco dá a hora de ir pra aula e eu nem banho vou conseguir tomar!

- Já tô indo! - Elisa grita do banheiro.

Hoje eu havia dormido na casa dela. A noite tenho uma sessão de fotos importantíssima pra fazer, sem contar que o cachê vai ser alto!
Lucas me pediu pra avisa-lo quando eu for, porque ele pretende ir junto. Com essa coisa toda acontecendo, ele não quer me deixar sozinha. É fofo, e pensando bem ele tem razão.

Eu e Elisa não temos notícias da Helena desde Segunda, mas ele me disse que ela está bem. Deve estar com a cabeça cheia de coisas pra resolver. Entendo, porque não estamos muito diferentes disso.

- Pronto, mulher! Pode entrar.

- Valeu! - digo, entrando no banheiro.

- Amiga, tem alguém te ligando! - Elisa grita do quarto.

- Quem?

- Número desconhecido!

- Deixa tocar, depois eu vejo quem é! - entro no box.

Tratei de me arrumar logo para não correr risco de atrasar.

13:00 da tarde.

HELENA

Traçados no amorOnde histórias criam vida. Descubra agora