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Segunda, 21:41...

Luan!

Estacionei a moto na frente da casa da Giovanna, mandando mensagem pra avisar que já tinha chego.

"Eu subi pra tomar sorvete com uma amiga, vem pra cá"

Cocei a nuca, dando partida novamente.

Luan: Onde fica a sorveteria?- perguntei pra um molequinho que passava.

- Sobe umas 5 ruas, fica bem na esquina.

Subi voado, logo encontrando a sorveteria.

Desci da moto e tirei meu capacete, olhando pra dentro da loja pra ver se a gatinha realmente estava lá.

Sorri ao ver que ela ria, animada.

Luan: Eae!- me aproximei, puxando uma cadeira pra sentar ao seu lado.

Giovanna: Oi! Luan, Liandra. Liandra, Luan- nos apresentou.

Liandra: Minha amiga falou de você- me olhou desconfiada- bem que ela disse, você é um gato!

Dei risada.

Luan: Valeu- acenei pra atendente, pedindo uma cerveja.

Giovanna: Olha quem tá entrando- sussurrou pra mim, me fazendo virar pra olhar.

Suspirei, ao ver a Marta.

Marta: Luan, a gente precisa conversar- parou ao meu lado.

Luan: Tenho nada pra falar contigo! Segue teu rumo- virei a cara, acariciando a coxa da Giovanna.

Marta: Gi, pede pra ele conversar comigo. Por favor!- começou a soltar umas lágrimas de crocodilo.

Giovanna: Luan...- tocou meu braço.

Levantei bruscamente, encarando a Marta.

Luan: Fala!- cruzei os braços.

Marta: Vamo lá em casa, pra gente ficar mais a vontade- olhou em volta, vendo que todos nos encaravam.

Luan: Vai comigo, Giovanna?- olhei pra ela, que negou.

Giovanna: Podem ir, essa conversa parece bem particular! Eu já tô descendo pra casa, vou deixar seu capacete lá- avisou.

Luan: Depois eu passo lá- murmurei, seguindo a Marta.

Subi na minha moto e ela subiu logo em seguida. Em poucos segundos eu já tava estacionando na frente da casa dela.

Marta: Não tem ninguém em casa, eles já estão no pagode- foi entrando.

Acenei pros caras da contenção, entrando logo em seguida.

Luan: Da teu papo!- cruzei os braços, assim que pisei na sala.

Marta: Quer beber alguma coisa? Tem comida feita...- cortei ela.

Luan: Oq você quer falar comigo, Marta?

Marta: Me desculpa por ter ofendido sua mãe, mas oq ela fez foi muito escroto...

Arqueei uma sobrancelha.

Luan: Na hora que teu filho tava quebrando a cara dela na porrada, tu não pensou que ele era escroto né- dei uma risada amarga- não fode, Marta!

Marta: Meu filho errou, sim! Mas ele não merecia morrer daquela forma- grunhiu.

Luan: Mereceu, sim! Achei que foi até pouco, oq fizeram com ele. O cara abusou da minha mãe, agrediu e estuprou ela! Tinha mais era que morrer mermo- dei de ombros.

Marta: Sua mãe te manteve longe de mim e da sua tia por tantos anos- tocou meu rosto- eu nunca tinha te visto, perdi todos os anos da sua vida. Me deixa recompensar isso, por favor- me afastei.

Luan: Por mim tá suave, desde que não ofenda minha família! Agora eu tô partindo, preciso buscar a mina lá- dei as costas, já saindo.

Marta: Eu te encontro no pagode?- me observou subir na moto.

Luan: Talvez- dei partida, saindo dali.

...

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