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Sábado, 20:03...

Luan!

Luan: Colfoi? Manda teu chefe embaçar na de outro- revirei meus olhos.

- As ideia é essa memo, Zaroio. Carro nenhum sobe a comunidade hoje! Tem outra não, é ordem do chefe- negou com a cabeça, escorado na janela do meu carro- alivia pra mim aí e pega subindo na canelada mermo, não quero problema com o teu cunhado.

Luan: Liga pra esse comédia aí, namoral! Tô com criança aqui, tô com o meu sogro. Tem nem condições de subir até a principal andando!- bati no volante, tombando minha cabeça pra trás.

Ele suspirou, pegando o radinho.

Apitou umas duas vezes, até o Coringa atender.

Coringa: Colfoi? Tô off pra trabalho hoje, aciona outro mano- bufou através do radinho.

Luan: Sou eu, Zé cu- revirei meus olhos- ae, libera passagem pra mim, namoral! Vou subir a pé, não- bufei.

Ele riu.

Coringa: Sobe aí, carai. Teu outro cunhado tá aqui já! Ele agora além de cunhado, é teu genro também?- riu.

Arqueei uma sobrancelha.

Luan: Que história é essa, Coringa?

Coringa: Pega subindo na agilidade, bora tomar um goró- mudou de assunto.

Luan: Libera minha passagem logo, porra!

Coringa: Aí 2P, libera a passagem desse cuzu aí! Deixa subir- olhei pro mano, que me encarava com cara de tacho.

Entreguei o radinho e revirei meus olhos, subindo a comunidade.

João: Não entendi, minha neta tá namorando o meu filho?- murmurou, desentendido.

Luan: É isso que eu também quero descobrir, seu João! Se essas ideia proceder, o senhor se prepare pra enterrar teu filhote- acelerei, bufando fundo ao estacionar de frente a moto do pau no cu que eu chamo de cunhado.

João: Vai nada, meu filho- riu- você adora o Biel- sorriu, descendo do carro com o Lucas no colo.

Olhei pro céu, pedindo paciência pra Deus antes de descer do carro.

Maitê: Me espera, tio!- resmungou, correndo pra agarrar a mão livre do seu João.

Luan: Tô bonitão?- ajeitei meu cabelo no reflexo do carro, logo erguendo meu olhar pra Rafaela, que me encarava com uma cara de desconfiada.

Maitê: Pra dar jeito aí, só morrendo e nascendo de novo, titio!- virou a cabeça pra mim e riu, enquanto andava na direção do salão de festas.

Mandei o dedo do meio pra ela, recebendo um tapa e uma repreensão da Rafaela.

Rafaela: Você tá ajeitadinho- sorriu fraco, ajeitando a gola da minha blusa- meu moreno!- me deu um selinho, entrelaçando nossos dedos e me puxando pra acompanhar o seu João com as crianças.
...

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