BORN TO DIE | ✔ starchaser. (reescrita!)

14❜ Stay with me until i fall sleep, 1975

Regulus sentiu uma forte pressão na cabeça, levantando a mão e tocando. A vantagem era áspera. Abrir os olhos por vontade própria era difícil, então os manteve fechados, recuperando delicadamente a consciência. Ele se mexeu,

sentando, e ouviu alguns pequenos murmúrios.

"Ele está acordando?" ????

"Eu não sei, ele se mexeu assim quando estava inconsciente?" ????

"Na verdade, ele está imóvel há 6 horas. É a primeira vez que ele se mexe." Reconheceu a voz dessa vez, mas não identificou.

"6 horas?" Sua própria voz saiu rouca e fraca, despreparada. Abrindo os olhos devagar, as luzes incomodaram.

"Ele acordou!" Uma voz feminina fez seus ouvidos zuniarem, a visão aos poucos fazendo sentido.

"É claro que acordou." A voz fria de Sirius foi irreconhecível, e vinha do lado esquerdo. Regulus sente, então, seu corpo formigar por isso. — Aparentemente era sério, afinal, até seu quase irmão, estava lá.

Quando sua visão focou, finalmente, e a primeira coisa que seus olhos encontram é Pandora parada na frente da maca. A maquiagem colorida estava derretida de lágrimas e ela estava sorrindo com as mãos juntas no peito. "Querido, você acordou."

"Certamente." Por algum motivo todos caíram na gargalhada com a resposta. E só então Regulus notou que estava acordado, consciente e rodeado.

"Tão certinho." Dorcas comentou, Marlene estava apoiada sobre seu ombro, ambas abanando Regulus com pequenos leques de papel.

E, sem se questionar, ele ignorou. Um gemido repleto de dor surgiu enquanto tenta se sentar direito, apoiando-se nas mãos, e sentiu alguém o erguer pelos ombros, ajudando. Levantou o olhar e de repente seus lábios descolam e sua reação surpresa é genuína. "James?!"

O grifinório sorri fraco, voltando a se sentar na cadeira ao lado da cama. "Sempre o mesmo tom de surpresa."

"Desculpa lá, mas desde quando ele é James e não Potter?" Sirius levantou de braços cruzados, tomando a atenção de Regulus. — Ele cresceu, em sua frente, tomando seus pensamentos. De repente, Regulus se sente uma pequena criança diante de seu bicho papão, afinal, todos os seus inimigos já foram próximos um dia.

"O que você está fazendo aqui?"

Sirius arqueou a sobrancelha, infeliz com a abordagem. "Eu fiz uma pergunta."

"Ah, é claro. Típico Sirius Black. Eu não sei se você percebeu, mas eu estou na ala hospitalar sabe Merlin por quê, então, quem sabe você fosse menos inconveniente?"

"Você quer falar de estar machucado, Regulus? Quer falar de ser conveniente?" Sirius se inclinou, ameaçadoramente, sobre a maca.

Era quase um choque. Os olhos de Regulus cruzavam os de Sirius, e todos na sala poderiam estar presenciando um colapso celestial.

"Ei, Six, pare com isso." Mary o abraçou por trás, na tentativa de acalmar. Mas sua estratégia falhou ridiculamente quando ele se soltou, a afastando.

"Não, se querem falar sobre eu ser o vilão, falamos, sem problemas."

"Ei, Pads." Remus sussurrou, com as mãos no bolso. "Venha aqui e fique quieto."

Houve um silêncio constrangedor. Sirius pensou em questionar, afinal, ele estava furioso. — Furioso consigo por não proteger o irmão, furioso com Regulus por estar do lado da família. Furioso com James por estar escondendo algo dele. Sirius não era capaz de se sentir pequeno, ele sente que às vezes é como um obscuro crescendo nele, explodindo, destruindo. — Mas deu alguns passos para trás, escorando as costas no peito de Remus e se apoiando nele, como uma parede.