BORN TO DIE | ✔ starchaser. (reescrita!)

51❜ My existence is a scandal, 1977

"Puxa...Edward, querido, você está tão bonito hoje." Sirius se inclinou para cima de Remus. Você espera que Remus o afaste ou revire os olhos, já que ele vem sendo perturbado por Sirius desde que saiu de casa, mas sua reação sincera é segurar o namorado pelo pescoço com jeito, o trazendo pra perto e encaixando os lábios momentaneamente em seu maxilar para colar um beijo, logo o afastando.

Sirius piscou levemente paralisado. Remus poderia estar no corpo de Edward, o que era estranho, mas seus olhos âmbar ainda estavam ali, e Sirius podia ver-se refletindo neles. — Oh, ele era completamente entregue por aquele homem.

"Solte meu marido!" Mary ordenou, entrelaçando seus braços em Remus e mostrando a língua para Sirius.

"Andrômeda e Edward, comportem-se." A verdadeira Andrômeda cutuca ambos de lado.

Finalmente a cabine telefônica trouxa, com um elevador bruxo embutido, desceu uma última vez, trazendo a última parte do grupo. Marlene desenrolou a capa de dentro da própria bolsa, pontuando: "Certo, então, Remus e Mary vão estar entrando no departamento de aurores como Andy e Eds-"

"Não me chame de Eds." O verdadeiro Edward cora ao sentiu a esposa o apertar pela bochecha com uma pequena risada.

"Certo, Andy e Teddy," Marls pigarreou com a sobrancelha arqueada para ele em deboche, continuando. "Irão dar um jeito de ir parar na sala de Crouch. Peter vai estar com vocês dentro da capa de invisibilidade."

Empurrou a capa contra o peito do loiro, que a segurou.

Ela se vira, apontando: "Alice e Frank vão cuidar das saídas para a lareira, afinal, aquele lugar está repleto de infiltrados. E, por último, os verdadeiros Andy e Teddy estarão levando o resto de nós para os fundos, alegando estarem tratando de um caso juvenil, ou, foda-se, resolveu levar os amigos do primo para uma volta e teve uma emergência de trabalho. Alguma pergunta?"

"Como vamos nos encontrar?" James joga a mão para cima, como em uma aula.

"Teremos que fazer isso por horário." Remus ergueu o pulso, observando o relógio. "São três e vinte e cinco. Nos encontramos nas lareiras às cinco...Sei lá, dez?"

Houve uma pausa silenciosa quando todos assentiram, então, após uma troca de olhares, começam a se dispersar.

"Não beije meu namorado!" Sirius exclamou para Mary, levantando o dedo para ela antes que os perdesse de vista.

Remus e Mary poderiam estar perdidos, afinal, além de enorme, aquele lugar era esteticamente horrível. Quer dizer, quem decidiu que tijolos entre preto e verde ficariam realmente legais para construir uma parede? Era medonho. ─ Porém, com as coordenadas de Frank, Alice, Andrômeda e Edward, eles sabiam exatamente aonde ir e aonde não ir.

Então, entrando no elevador, Mary aperta o botão que os prometia levar ao quinto subsolo. Remus precisou se segurar nela quando o elevador, de repente, foi para o lado e começou a descer das formas mais inimagináveis o possível.

Poderiam estar quase se agarrando, aos berros, e Mary o segurou ao mesmo tempo, prendendo a risada. Ela estaria prestes a gargalhar, se não tivesse sido obrigada a engolir a diversão quando a porta se abriu. — Deus, eles poderiam desmaiar quando Lucius Malfoy adentrou o elevador.

Remus pensou o que aconteceria se ele socasse aquela cara até desacordar aquele cidadão e o deixasse no elevador. Pelo menos após descobrir tudo que Sirius lhe contou sobre aquela família.

Peter se move para trás de Remus, chutando levemente seu pé para mostrar onde estava.

"Ora ora." Lucius franziu o cenho. "Se não são Tonks e..." Ele encarou Mary de baixo para cima, tossindo como se evitasse um possível insulto.