Segundo Einstein (Albert), e suas conclusões do estudo de Hendrik Lorentz, o tempo é relativo. Então me permita carregar você através de um buraco de minhoca para descobrir algo mais longe e adiante do que o Fim: O Início.
Pandora estava intrigada com a ideia de Evan estar passando as férias de inverno na casa de Barty. Ela sabe sobre tudo que aconteceu e, sinceramente, desde então ela andou tendo pesadelos sobre como Remus foi injustiçado. Sobre como foi esquecido. ─ Ela tem um estranho sentimento de que seu irmão e o garoto malvado não estão namorando porque os dois querem.
Esquecido assim como qualquer segredo. Assim como as ruínas do castelo que construíam uma história pela qual todos teriam que lutar. Em guerras onde pessoas com velhos desentendimentos entregam jovens que nem sequer se conhecem para exterminar uns aos outros em prol de algo que nem eles mesmo pediram. Porque a crueldade é um presente que o homem deu a si mesmo.
Porque se você acredita em alguém como um deus, ele vai te trair como um homem.
A primeira regra da convivência é: Eu discordo do que você faz ou diz. Mas lutarei até o fim pelo seu direito de fazê-lo ou dizê-lo. Mas, Pandora pensa que essa frase foi levada por Dumbledore apenas da forma como o convém. E agora Remus precisa tomar banho de luzes apagadas para se proteger de consequências que não eram de seus próprios atos.
Sua divagação se dispersou, como um pequeno balão de fumaça se desfigurando no ar no minuto em que ela se deu conta de que havia virado um corredor errado e, por acaso, dado de frente para uma parede lisa.
Ela suspira e esfrega a testa. "Sério, como pude errar o caminho?" ─ Talvez fosse fruto do estresse com que todos andavam lutando em dividir estudos e investigações e, acima de tudo, lidar com o noticiário. Eles tinham uma chance, e errar não era uma opção.
Então ela se vira, prestes a mergulhar em sua caminhada novamente, quando um estalo vindo detrás arrepia seus pelos e, por um segundo, ela sentiu a alma se projetar para fora.
Então outro estalo, outro estalo, e quando ela olhou para trás eventualmente assustada, sua boca cai em um grande O ao perceber que os tijolos da parede estavam todos se movendo.
A parede estava se abrindo, como se uma espécie de dilatação estivesse acontecendo, e talvez Pandora não devesse estar tão surpresa, afinal, ela está em um castelo de magia. Mas o que a surpreendeu ao fim daquela formação era que ela sabia que sala era aquela. E ela sabia o que estaria atrás dela.
Segundo as lendas sobre Hogwarts, se você tiver muita sorte e um pouco de vontade, em seus momentos de maior necessidade para escapar ou encontrar algo, em seus desejos mais profundos, uma sala irá se abrir para você, e dentro dela vai haver tudo de necessário.
Pandora duvida muito de que Dumbledore esteja aqui para ajudar a todos aqueles que precisam, mas ela não duvida que Hogwarts esteja.
E em uma curta quantidade de tempo seu sorriso foi ao chão após empurrar os portões, que se fecharam atrás dela da mesma forma calma.
"Puta merda, só pode ser brincadeira...É sério isso, escola estúpida? Você me apresenta uma saída," Pandora largou a bolsa no chão e dobrou as mangas da camisa. Então ela olhou para aquelas pilhas, montanhas, de coisas. ─ Oh, havia muita coisa ali. ─ Então gritou, continuando, como se as paredes pudessem ouvir. "E agora eu tenho que caçar nesse monte de lixo?!"
Ela cobriu o rosto com as duas mãos se lamentando pelo eco que sua voz fez. "Isso vai levar horas, Merlin, horas!"
A dificuldade te leva a pensar em desistir das coisas. Mas, nada se muda enquanto você não tentar mudá-las. Você não pode reclamar do que nem ao menos tentou, o fracasso é um acaso, e se você já sabe o que é cair é porque ao menos tentou ficar de pé. ─ É assim que Pandora pensa. Que, quando crescer, ela quer ser gentil.
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BORN TO DIE | ✔ starchaser. (reescrita!)
Fanfiction★. James ganhou detenção até o final do semestre após ser pego abaixando as calças de Severus Snape na frente de todos. Agora ele teria de frequentar as tarefas de limpeza com seu pior pesadelo: Regulus Arcturus Black. As pessoas nem sempre são si...