ONZE

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               { — ZIA FORD — }

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{ — ZIA FORD — }

Eu não transei com o cara das brocas.

Quer dizer, como eu podia? Não é um assunto que deixa uma mulher excitada, pelo menos não a mim.

No fim daquela noite, eu voltei para casa com David rindo sobre a minha história de transa falida, esse cara é um completo idiota.

E é a terceira vez no dia de hoje, que eu pensei nele, desde a gatinha branca que minha chefe está segurando agora e é idêntica a Zia, até a tatuagem infeliz que apareceu na minha pasta do Pinterest, era como se eu quisesse afastá-lo, mas ele está em todo lugar.

— O que você acha sobre lançamentos masculinos? — Agnes me tira dos pensamentos sobre David.

— Masculinos?

— Pois é, a revista , a qual estou desenhando, zela por peças masculinas e femininas, nunca desenhei sapatos masculinos antes — era nítido seu nervosismo.

— Não se preocupe, você é talentosa, dará um jeito — ela pisca antes de concordar.

— Leve essas pastas para casa, analise e amanhã me diga se há algo que eu possa mudar, ou talvez, achar alguma coisa para me inspirar.

— Claro — pego as pastas das suas mãos.

— Está indo para casa?

— Não, irei passar naquela loja de celulares.

— Um celular? Finalmente! — ela quase joga confete para cima.

Estou sem celular há um mês, e devo dizer, que máquina de tortura é essa?! Porra, é umas das piores coisas quando se trabalha com isso, ficar sem, é como ficar sem metade de algo.

Simplesmente, não funciona.

— Nos vemos amanhã, bebê — Agnes acena com a mão enquanto saio para fora do seu prédio.

Segunda feira, dia da preguiça e de conquistar um celular novo, e para isso, tive que pegar metade do meu salário inicial e vender meu tênis da Jordan, a cada cinco minutos penso que eu poderia vender as minhas coisas pessoais e viver absurdamente bem, mas isso seria trapaça comigo mesma.

Entro no apartamento recebendo carinhos de Zia que mia me desejando boas vindas, o local está escuro, o que significa que ele não está aqui.

"Saio mais cedo às quartas e sextas"

Sua voz ecoa na minha cabeça, como um lembrete.

Jogo tudo no sofá e abro a caixa do celular, ligo o aparelho e o configuro pelos próximos vinte minutos. Nesse meio tempo, tomo uma ducha quente e mando uma mensagem para o meu irmão.

Volto para a cozinha, procurando o que comer e dou pulinhos de felicidade ao ver a lasanha congelada que David tinha comprado no domingo, não comemos tudo, então, vamos comer agora.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora