DEZ

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           { — DAVID HARRIS — }

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{ — DAVID HARRIS — }

"Proibida para você"

Proibida como um copo de coca-cola quando se tem diabete, irresponsável e até mortal se consumir.

— Ei, quer uma coca?

Olho para a mão de Kira, o copo vermelho com a logo do refrigerante.

— Não, por que achou que eu queria uma coca? — quase transpiro.

— Porque você adora coca-cola?

— Eu não gosto de coca-cola.

— É claro que gosta, pega.

— Não, não, não.

— Qual o seu problema? É só uma coquinha, cara.

Fico sem responder, porque de fato, era só uma bebida idiota, mas a minha mente está tão afoita nos últimos dias que imaginei outra coisa. Essas idiotices estranhas não aconteciam na minha cabeça antes.

O rosto confuso de Kira me faz abrir um sorriso sem graça, sua sobrancelha se levanta antes que sua mão jogue uma parte do seu cabelo vermelho atrás do ombro.

— Tudo bem, então — ela ainda me encara antes de ir para perto da esposa no bar, Kira é minha melhor amiga de infância, crescemos juntos no bairro do Brooklyn até a maioridade, logo depois, viemos para Manhattan, e hoje trabalhamos no mesmo lugar, nunca vivi minha vida sem ela, nunca mesmo.

— Qual o seu problema com refrigerante? — a voz de Patrick pega a minha atenção.

— Não tenho problema com refrigerante.

— Você está estranho, o que aconteceu? — Charlie pergunta enquanto abre uma garrafa de cerveja com os dentes.

— Jay esteve no meu apartamento há duas noites.

— Jayden? Seu chefe?

— Existe outro Jayden na nossa vida?

Patrick faz um biquinho, e eu suspiro arrependido.

— Seu ignorante! — ele quase chora, de verdade.

Ele estava sensível esses dias.

— Eu não... desculpe, eu não queria — tive que sair do banco, e abraçar seu corpo grande para que ele ficasse bem de novo e esquecesse minha grosseria. Segundos depois, ele estava sorrindo de novo.

— E então, por que ele estava lá? — pergunta.

— Sam contou a ele que era comigo que Zia estava morando, ela pensou que a garota tinha contado.

— E qual o problema? — Charlie franze o cenho.

— Está brincando? David não presta.

— Ei! — bato no ombro do meu melhor amigo.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora