VIGÉSIMO PRIMEIRO

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{ — ZIA FORD — }

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{ — ZIA FORD — }

O teto do meu quarto se refletia em borboletas azuis ao redor da lâmpada, era simplesmente a coisa mais linda que eu tinha para observar antes de dormir todas as minhas noites.

Mas, não era exatamente isso que eu estava vendo no teto daquele quarto.

O teto era negro, e eu preciso abrir um pouquinho mais os olhos para entender que não era o meu quarto, o pouco fôlego que eu tinha, ameaçou sumir.

E some quando eu viro a cabeça lentamente para o lado vendo o rosto pacífico de David Harris na cama, comigo.

Um grito agudo saí da minha boca sem que eu possa controlar e eu acabo me mexendo demais no espaço que estava, isso consequentemente me fez cair da cama como um saco de batatas.

Minhas pernas estão para cima e eu luto para manter o lençol no meu corpo, estou desesperada olhando em volta e no chão mesmo eu afasto o pano e arregalo os olhos ao ver a falta das minhas roupas.

Porra, eu não acredito que fiz isso.

— Zia?

Olho para cima vendo-o confuso sobre a cama e eu deitada no chão... paralisada.

— O que...?

— Se você não lembra, nós avançamos ontem — ele sorri, como um menino levado.

— Você... me seduziu, seu idiota.

— E você adorou. — ele me mostra os cinco dedos da mão esquerda. — Você adorou essas cinco vezes.

Meu rosto esquenta e eu levo minhas mãos até ele para cobrir da minha vergonha repentina, sim, eu gozei cinco malditas vezes e até agora não entendo como ele conseguiu isso usando dedos e boca.

— David... — gemo, incrédula.

— Isso me traz lembranças.

O olho irritada em seguida.

— Você vai se gabar disso por quanto tempo?

— Até eu bater o recorde, que tal 7 na próxima? É o meu número da sorte.

Idiota.

— Você não percebe o risco que estamos nos metendo?

— Não?

Ele deita de bruços para me encarar melhor no chão.

— Nós moramos juntos, isso é muito difícil, eu não estava pensando ontem, eu estava...

Louca.
Louca por pensar que ele tinha ido com Agnes para a festa no apartamento dela, louca só de pensar que ele estaria na cama dela, e não comigo.

David Harris estava entrando no meu coração de mansinho, e eu sei que isso é uma péssima ideia.

— Podemos falar disso depois do café da manhã?

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