VIGÉSIMO SEXTO

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{ — DAVID HARRIS — }

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{ — DAVID HARRIS — }

Paro na frente da casa que foi meu lar durante a infância e adolescência, a casa onde minha mãe mora com o atual namorado e meu ex amigo de faculdade.

A mesma casa que ela expulsou meu pai e eu para morar com o amante.

Drika havia me mandando mensagem de que precisava de mim, de forma instantânea eu soube do que se tratava. Ela havia chegado na cidade na terça-feira e quando me disse que ficaria com a minha mãe, eu soube que não seria uma boa ideia, mas ela não quis me escutar.

— Saia daqui! Sua pirralha! — a porta da casa é aberta no mesmo momento que paro na calçada e vejo minha progenitora expulsando minha prima com uma camisola e uma mala embaixo dos braços, seu namorado patético com uma expressão neutra.

— Eu estou falando a verdade, tia! Ele deu em cima de mim. — ela grita em defesa e o estúpido do namorado nega quando minha mãe olha para ele.

— Saia daqui, Drika. Você é uma traidora e não merece ficar na minha casa.

Traidora? Ela devia no mínimo se olhar no espelho.

— Tia, por favor, eu não tenho onde ficar... — haviam lágrimas querendo sair dos seus olhos.

— Vaza logo, e não volte mais — ele diz e puxa minha mãe pela cintura. — Sua tia já disse, e esqueça que eu estava dando em cima de você, não gosto de mulheres mentirosas e... gordas como você.

Aperto o maxilar, e sem pensar duas vezes, me meto na conversa.

— Ora, ora, ora, você não mudou nada, não é, idiota? — chamo atenção dos três que se viram para mim imediatamente, Drika parece extremamente aliviada de repente.

— David... — ela vem correndo com a mala e rápido a abraço de forma protetora.

— Está tudo bem, vamos para o meu apartamento. — sussurro no seu ouvido.

Ela está choramingando no meu ombro quando levanto a cabeça para encarar o rosto surpreso da minha mãe, não lembro a última vez que ela me viu pessoalmente.

— David? É você? — ele sorri e eu suspiro alto. — Pensei que estava morto, cara.

— Não estou morto, mas você está para mim — olho para ela. — Assim como você.

Acho que foi a primeira vez desde o início de tudo que ela mostra um pouco de remorso nos olhos, eu ignoro completamente.

— Vão embora, leve a sua baleia com você — ele balança a mão.

— É melhor você calar a porra da boca... — ameaço ir para cima dele mas Drika me mantém no lugar, implorando para irmos embora.

— Ele está certo — ela fala, novamente. — Vão embora, leve a sua traidora que não me respeita dentro da minha própria casa.

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