TRIGÉSIMO QUARTO

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{ — DAVID HARRIS — }

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{ — DAVID HARRIS — }

Zia está doente.

Era sábado de manhã quando ela me ligou do trabalho dizendo que estava passando mal, corri para buscá-la mesmo insistindo de que ficaria bem depois de um comprimido.

A levei para o hospital ignorando os olhares feios de Agnes, fiquei com ela a manhã toda para descobrir que ela está com uma infecção no estômago, suas pausas medíocres para comer na hora do trabalho a fizeram um mal enorme.

Agora, ela está na cama se recusando a tomar a porra do remédio, eu literalmente preciso apertar seu nariz para colocá-lo na sua boca.

Ela se engasga, mas engole. Logo depois, me encara com raiva.

— Isso é horrível!

— O doutor disse que era ótimo.

— Foda-se!

— Mas que boca suja!

— Vai se foder você e aquele médico narigudo!

Ok, aprendi outra coisa sobre Zia Ford, ela odeia ficar doente e quando fica, odeia todo o resto do mundo.

— Você vai se hidratar, e me deixar colocar a fralda — digo, vendo seu rosto ficar vermelho.

Ela não precisa usar fralda, mas eu comprei uma na farmácia só para implicar com ela.

— Você sabe como as idas ao banheiro são recorrentes, acho que...

— É melhor calar a boca se não quer que eu te castre.

— E como você faria isso?

— Eu sei usar uma tampa de batom muito bem.

Coloco a mão no peito, chocado.

— É brincadeira, mas eu falei sério sobre a hidratação — me aproximo dando a água de coco a ela, o cara do supermercado disse que era bom.

— Você não precisa ficar aqui.

— É claro que eu preciso, você cuidou de mim antes, lembra?

— Lembro, e não recebi nada até agora.

— Você recebeu muitas coisas.

— Tipo...?

— Tipo um abajur novo.

O abajur que quebramos na nossa primeira noite juntos, já tinha sido reposto quando dei um novo a ela, Zia ficou grudada em mim a noite toda por isso, não que eu esteja reclamando, na verdade, penso em dar mais dois daqui a alguns dias.

Fico feliz por saber como conquistá-la, apenas dê um abajur para ela.

— Certo, isso foi muito legal — ela ri, me fazendo sorrir como um idiota.

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