DOZE

33.1K 5.3K 1.7K
                                    

           { — DAVID HARRIS — }

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

{ — DAVID HARRIS — }

Ela leu.

E não são só as bochechas coradas que denunciam, e sim os joelhos lutando para não se apertar e buscar alívio do meio das pernas.

Quando você escreve, e tem uma paixão devota por sensações e comportamentos, você nota tudo. Foi fácil ler o corpo de Zia, e quando ela fechou a merda da porta, eu imaginei o que diabos ela estava fazendo lá dentro.

E claro, seu celular perto do papel, apenas me ajudou a concluir o pensamento, tinha esquecido completamente que tinha terminado de escrever nessa mesinha durante a madrugada. Não jantei naquela noite, fui para o meu quarto e me masturbei no chuveiro enquanto me recusava a falar o nome daquela garota, não, nem fodendo.

Eu estou mesmo muito maluco.

Não posso estar atraído pela irmã caçula do meu chefe, e minha colega de quarto, merda, ela dorme na porta ao lado e me detesta a maior parte do tempo. Onde me sentir atraído é uma vantagem?

A semana correu de forma insuportável, na quarta, quando cheguei mais cedo, jantamos juntos e ela sempre deixando meu prato pronto ao lado do seu.

Ela não tem idade para beber ainda, então comprei a merda de um vinho sem álcool, o que eu chamo de suco de uva.

E ficamos em silêncio, a maior parte do tempo. Na sexta feira, ela apareceu com uma ideia estranha de fazermos listas de supermercado para deixar na geladeira, e se caso algo acabe, escrevemos na lousa pendurada nela.

O tempo todo ela exigindo que eu escrevesse nessa merda de lousa, demorou apenas 10 segundos para eu entender o que ela queria.

Zia Ford está se roendo de curiosidade sobre o papel erótico.

E isso é apenas um chute no meu pau, que se anima quando ela bebe suco de uva ou morde o lábio pedindo para eu escrever "tomate".

Ela não está cooperando.

Hoje era sábado, vamos jantar com Sam e Jayden no apartamento deles em uma hora e meia.

— Quantos anos você tem mesmo? — Ela aparece na sala de estar segurando a lousa onde eu desenhei um pênis minúsculo.

Sorri de lado.

— 25 — pisco.

— Não, 12, você tem 12 anos.

— Você pediu para eu desenhar na lousa!

— Escrever! E não desenhar o seu pau de 10 centímetros!

— Garota, de todas as idiotices que você fala, essa foi a maior de todas — Zia revira os olhos da minha provocação.

— Eu devia mandar isso para a sua mãe e fazê-la repensar em te bater, vai que toma jeito — seu dedo do meio aparece e eu levanto uma sobrancelha, secando sua bunda quando ela se vira para chegar na cozinha.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora