NOVE

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                { — ZIA FORD — }

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{ — ZIA FORD — }

Não estamos em paz ainda.

David continua marcando o calendário com uma bolinha ao invés do famoso "x", mas ultimamente, era só isso que estava no meio de nós dois.

Acho que finalmente estamos entrando em consenso, depois de quase 1 mês morando juntos nesse apartamento. Ele nunca mais trouxe alguém, e eu muito menos, sexo é a última coisa que me importa.

Porém, não consigo disfarçar meus olhos traidores quando o pego vestindo alguma camisa ou tirando o paletó dos ombros, eu apenas... não consigo confiar nos meus instintos para deixar David passar despercebido.

O cara é sexy até fazendo carinho em uma gata.

Como agora.

Estou na bancada da cozinha, tentando prestar atenção do tema do filme de ação que envolve dinossauros enormes e uma ruiva simplesmente divina, porém, meus olhos se movem lentamente para o sofá preto onde a gatinha se destaca no colo dele.

E para piorar, David não está com camisa, eu devia incluir isso em uma das nossas regras para que ele as use comigo por perto, mas não sei se me arrependeria depois. Além dos mais, ele está em casa, todos gostam de se sentir confortáveis em casa.

Desvio para perto da porta vendo o relógio pendurado na parede e sorri de lado antes de beber alguns goles de água, finalmente está pendurado.

As coisas estão em ordem, afinal, gosto disso.

Sai da bancada andando para o sofá e me jogo ao lado dos dois que me olham ao mesmo tempo, Zia se espreguiça antes de rolar para o lado e se sentar no nosso meio.

— Então, como anda...

— Bem — ele me corta, levanto uma sobrancelha.

— Você não sabe o que eu ia perguntar.

— Ia perguntar sobre o meu trabalho?

Aperto os lábios.

— Eu apenas não entendo.

— Trabalho no RH, e nas noites de quarta e sexta, saio uma hora antes. Por isso, vejo você pela noite nesses dias, porque estou mais cedo em casa.

É, faz sentido. Na minha cabeça maluca ele era um agente da Interpol.

— Meu irmão deu esse horário para você?

— É horário padrão de RH na empresa, seu irmão mal sabia quem eu era antes de se envolver com Samantha.

— Meu irmão...

Na mesma hora, uma batida alta soou na porta da frente, David e eu nos encaramos confusos como se um perguntasse ao outro se esperávamos alguém.

A batida fica mais forte e eu levanto primeiro enquanto ele vem atrás de mim assim como Zia, giro a chave da maçaneta antes de puxar.

A primeira coisa que vejo é a carranca do meu irmão. Logo depois, o sorriso culpado de Samantha.

Na Sua Porta Onde histórias criam vida. Descubra agora